sexta-feira, 29 de maio de 2009

São coisas do forno íntimo

Fizemos 125 anos e foi um espetáculo aqui no jardim, até a bicharada estava feliz menos os elefantes, que tal como os adeptos do glorioso estão sempre de trombas.

Veio cá o dr. Cavaco da Silva com aquele pescoço de girafa inconfundível e sempre equipado de sorriso feito, que deve postiço como o cabelo da sr. Antunes da contabilidade, que anda sempre em pé na parte de trás do pescoço.


Tenho vindo aqui pouco, porque ando muito feliz com a minha Hermínia, por razões do forno íntimo, que me aquecem por dentro e em boa verdade até já nem me custa tanto levantar todos os dias ás 6 da manhã para ir trabalhar, porque saio já a pensar no regresso e na felicidade de voltar a beijar o meu amor.

Andamos muito chocados, com aquela coisa da menina que foi entregue à mãe na Rússia. Tanto que nos temos lembrado daquela imagem da D.Justiça de olhos vendados, porque dizem que é ceguinha , mas ainda ontem a Hermínia me disse que se calhar vendam-lhe os olhos, para que não se veja que anda a dormir

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Revisitando as ideias

Há pessoas que revisitam as ideias. Ouvi esta semana alguns lagartos, dizerem isto, a propósito do seu presidente girafa Franco, poder fazer o favor de voltar a ser presidente.

Eu como gosto de aprender devo dizer que gostei dessa do revisitar ideias, que em boa verdade, também só é possível, quando alguém tem alguma coisa que se veja, dentro da cabeça.

Hoje revisitei a ideia, que já me têm ocorrido noutras ocasiões, que é pensar o que poderia acontecer se tivessemos impulsos tipo gato. Por exemplo, se aquela mania dos gatos se roçarem nas pernas dos donos quando querem alguma coisa, também fosse dos humanos, agora neste tempo de eleições que vem aí, era vê-los a roçarem-se nas pernas dos chefes dos partidos, para arranjarem um lugarzinho nas listas.

Imagino o dr. Santana Lopes, que também já foi presidente lagarto, a roçar-se nas pernas da Drª Leite e a fazer ron-ron, para o lugarzinho na Camarata de Lisboa, ou o Melo no Portas por causa da Europa.


Isto já para não falar daquele outro hábito dos gatos de fazer buracos para tapar a merda que fazem.

Se assim fosse o meu colega engenheiro já tinha importado areia do deserto

domingo, 3 de maio de 2009

O padre jorge C****** está pilin up

Então não é que estive de férias , lá pró norte na aldeia da família da Hermínia ?

Cheguei á bocado e fui logo calhar no coiso do sr padre jorge C****** onde li a notícia que a vida dele está pilin up assim como que a escorregar para smashin, que o deixou throwin up.

O problema dele é o pilin, mas também lhe digo que não é só dele isto por aqui também não anda grande coisa.

Tenha paciência e resigne-se, mas olhe que tomara eu ter a sua profissão, porque nunca ficam desempregados. Ta bém que a caixa das esmolas ao domingo pode estar mais fraca, mas há sempre um batizado um casamento e sempre se vai cobrando alguma coisa.

Agora o seu chefe aquele tipo o Policas, que fuma que nem um cavalo e é lagarto, lembrou-se de anunciar que a igreja ia apoiar o meu colega Sócrates, no combate ao desemprego, arranjando uma tarefas nas paróquias.

Eu até acho bem, que a Igreja faça alguma coisa para ajudar os pobres, em vez de andarem a mamar deles, como sempre fizeram a até pode ser que o senhor padre ainda arranje, na volta um cursozinho de formação, para ganhar algum por fora, então mas ó senhor padre porque é que não experimenta trabalhar ?


Eu vou jantar e depois volto que eu tenho umas coisas para contar






terça-feira, 21 de abril de 2009

Desenrascanço


(cagadeira modelo pbl)

Parece que os toscos dos ingleses, cuja a língua é tão apreciada, pelos coisos distintos da malta inteligente e culta, afinal tem problemas.

Estava a ler o jornal lá na cantina do emprego, e dizia que eles não sabem dizer "desenrascar".


Dizem que o exemplo de desenrascanço é usar o cabide para apanhar as chaves do carro, que caíram na retrete, ou um bigode arranjado de emergência com pêlos públicos.

Embora eu não esteja a ver muito bem, para que é que serve, arranjar um bigode com pentelhos, supondo que se os segurasse-mos com cola-tudo, poderiam aguentar todo o dia, já percebo que tirar as chaves do carro da sanita com um cabide, pode ser mais necessário, ainda que se possa ter acabado de largar o sargentão na louça.

Essa do cabide pode não ser a melhor solução, porque as chaves podem escorregar e voltar a mergulhar mais fundo e se passam a goela da cagadeira está tudo estragado, adeus chaves.

O melhor processo é usar a luva de lavar a louça, enfiar a mão na javardisse e tirar as chaves, pronto, é mais seguro.

Estou a imaginar um diálogo pelo telefone, entre um casal de ingleses ou entre dois escritores de coisos vaidosos, o que vai dar ao mesmo.

-Ela-My dear I Dropped the keys down the toilet
-Ele-So what did you do?
-Ela- (atrapalhada por não saber dizer desenrasquei-me) I ... I..
-Ele-(ele mais atrapalhado ainda por não saber dizer não te desenrascaste ?) But ... but ...
-Ela- I put my hand in a bag
-Ele-Oh ! Oh! my dear what a sick
-Ela- I puted on a glove
-Ele-Then you.. you ... you (sem palavras por não saber desenrascaste-te )


(depois eu rectifico o diálogo, quando as minhas amigas o "desratizarem" )

terça-feira, 14 de abril de 2009

La propreté et la saleté

Disse a minha amiga Bli, para eu não dedicar tanto tempo à Herminia, porque as mulheres precisam de respirar, mas o que é que se há-de fazer, eu é que tenho problemas respiratórios, por causa dela. É que quando estou ao pé dela, ando nas nuvens e tenho o gás todo, quando estou longe, falta-me o ar.

Falando nela, aproveitei esta época pascoal e levei-a comigo ao Alentejo, para a apresentar à minha mãe. Até me pareceu que a velhota gostou dela, porque me disse "Ó filho e ela trata bem de ti ?". Eu acho que ela trata muito bem de mim, mas lá tive que dizer à velhota que ainda só somos namorados e que de qualquer maneira isto hoje já não é como no tempo dela, as mulheres não têm que tratar de nós.

Lá me confessou depois que a Hermínia, tem um ar muito asseado, que segundo a minha mãe, é um dos maiores elogios que ela pode fazer a alguma mulher, em especial se forem eventuais noras.

E nesse caso quanto à Hermínia, asseio nem se fala, calculem que até toma banho todos os dias, que não é preciso para nada, diga-se, mas o seu pescoço pode lamber-se e as orelhinhas também, porque sabem a alfazema e a jasmin. Nada que se pareça com algumas mulheres que lambi e que cheiravam a cebola e alho, isto para não falar do sovaco ou doutros locais mais íntimos, umbigo incluído.

Para falar em asseio ou na falta dele, a verdade é que até me zanguei com o Albertino, um colega meu lá de terra, que foi meu companheiro de escola primária e que quando fui ao café lá na aldeia, resolveu dizer "Então ó Álvaro andas a fazer uma porcarias com essa gaja que veio contigo ?"

Claro que eu não gostei, porque a Hermínia não é uma gaja, isto é, é gaja, mas é também a minha Hermínia, o meu amor.

Estranho é esta coisa das limpezas, na cabeça das pessoas, a minha mãe quer que ela seja asseada o Albertino desejou-me que ela fosse porca.

terça-feira, 7 de abril de 2009

C'est le temps de la fleur d'amour*

Agora é que eu estou mais liberto, sei que houve muita gente que pensou por aí que eu tinha fugido com a Bli, mas é mentira, foram as actividades culturais lá de Recreativo, com a noite de fados e o serão de poesia.

Lá a noite de fado popular, ainda esteve concorrido, muita gente presente e fadistas a fazerem bicha para cantar, quase que andavam ao estalo, por causa de quem tinha chegado primeiro, mas depois lá deu para todos, só podiam era cantar 2 fados cada um.

O serão de poesia é que foi pior, só apareceram 10 pessoas, contado com a família da D.Arminda que é professora primária e que ia recitar umas coisas, ora ela levou o marido, as 2 filhas e o genro, quase que podia fazer a récita lá em casa, que era quase o mesmo. Leu poemas muito lindos, dum tal dr. Boto ou Souto, que eram muito bons, do sr. Pessoa, aquela freguês do martinho da arcada e da menina Florbela que escreveu uma letra para o Represas cantar.

Disseram que era por causa da bola, jogava o Benfica e as pessoas não trocavam o glorioso pela cultura.

É o que eu digo, quando joga o Benfica para tudo, parei eu uns dias e a cultura no sábado.

Hoje fui jantar com a Hermínia, fomos fora, assim uma coisa mais íntima. Comi um peixinho grelado que foi o que ela pediu também, embora francamente tenha ficado com o olho na feijoada de chocos.

Estive quase para pedir mas lá pensei que não era romântico, estar a comer feijoada ao pé dela , para mais eu não resisto e gasto sempre duas ou três carcaças por causa do molho.

Ando muito feliz. aquela mulher é um encanto, gosto tanto dela que até nem resisti e qundo veio o menos branco das flores comprei-lhe 7, uma por cada dia da semana, de todas as semanas que eu quero passar com ela na minha vida inteira.

Ela ficou surpreendida drª Mac, pelo menos vi-lhe aquela coisa do brilhinho nos olhos, talvez tenha sido a princesa saphou que fez uma reza por mim, lá no bruxo que ela secretaria.

* Dá logo outro ar aqui ao coiso, mesmo que só diga asneiras, n est pas ?


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Être avec les anglais

Já está todo preenchido o programa das festas lá do Recreativo, que como tenho relatado, me tem dado também muito que fazer, mesmo lá com a folga da Hermínia por causa do Benfica, tem sido uma grande trabalheira.

Eu peguei nas palavras da Bli e disse-lhe que havia outras jogadas, mesmo com campo em más condições, podíamos jogar no pelado, acrescentei eu, já que a relva estava impraticável, mas ela disse que ainda agora tínhamos começado e que tínha que se fazer tudo com muita cautela, para não nos aleijarmos.

Não insisti, mas francamente fiquei com a ideia que ela ficou a pensar que eu estava a falar, num número arriscado, tipo fazer trapézio no candeeiro da sala, ou paraquedísmo do guarda fato.

Pois amanhã já lá vou jantar e tudo, depois se tivermos tempo havemos de falar nisso e já agora vou-lhe dizer que temos que nos esmerilar, porque vai de volta, ninguém nos considera, vou lhe dizer, que quando isso voltar a acontecer para dizer que "être avec les anglais", em vez dessa coisa lá do estar com o Benfica.

Falando em paraquedas, estou chateado aqui com o meu corretor ortopédico, que eu pedi me pusessem aqui no computador, que eu pensava, percebia alguma coisa de português moderno e afinal está todo baralhado, se eu escrever ator como deve ser, o gajo mete aquela linha vermelha por baixo da palavra, se eu escrever actor à moda antiga diz que está bem e não dá erro.

Não há dúvida que a única coisa boa que há em vermelho é o Benfica, o resto é só proibições e impedimentos

Como é que fazem as minhas amigas doutoras, continuam a escrever com erros ?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Não tenho o dom da umbigalidade

Nunca estive tanto tempo sem escrever nada aqui no meu coiso, mas também é verdade que nunca estive tão feliz na minha vida. Tenho é pouco tempo para escritas, porque esta coisa da Hermínia me ter dito que namoros tudo bem, mas cada um na sua casa, nada de trapinhos juntos, faz-me andar numa roda viva, entre a casa dela a minha e o Recreativo, onde estou a preparar a semana cultural.

Não tenho aquela coisa da umbigalidade, que era conseguir ter o referido umbigo, ao mesmo tempo na minha casa na da Hermínia, no Recreativo e no Jardim, ando sempre a correr dum lado para o outro e como quem muitos burros toca algum há de ficar para trás, optei por deixar para trás o Mestre e o cão pulgento, que há que tempos não vou lá.

Ao que parece vou ter uns dias de folga, que a Hermínia disse-me que não me queria lá em casa entre sexta-feira que vem e quarta seguinte por causa do Benfica.

Eu que até gosto tanto do glorioso.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Até o molho dos caracóis me soube a mel

Em verdade se diga que hoje nem me cabe um feijãozinho na cavidade anal, Era para ter acabado ontem o programa cultural para o Recreativo, mas nem tive cabeça.

É que ontem convidei a Hermínia para irmos ver o Barreirense contra os Pescadores da Caparica e ela aceitou, depois levei-a comer os caracóis e no fim não é que ela me disse que aceitava namorar comigo, mas desde logo com uma condição cada um viver em sua casa, pelo menos nos primeiros tempos.

Não resisti, mesmo na cervejaria, agarrei-lhe na mãozinha, tirei-lhe o alfinete dos caracóis e beijei-lhe os dedos, dizendo "Hermínia amor da minha vida, vais ver que não te arrependes". Nem mesmo me arrependi de sentir o molho dos caracóis nos beiços, que é coisa que eu detesto, mas a culpa é minha fui tão rápido que ela nem teve tempo de tirar a mão.

Disse-me também que tinha decidido não aceitar, aquela coisa de aparecer nua, no calendário da recauchutadora e que o fazia por mim, porque sabia que eu não era suficientemente evoluído para aceitar isso, mas pronto, sacrificava a sua possível carreira de modelo, por mim, porque eu era bom rapaz.

Fui deixá-la a casa, porque me disse que estava um bocado cansada, e eu com coração aos pulos fui para a minha casa e já nem fui capaz de acabar o escrito para o Mendes.

Amanhã peço-lhe desculpa, mas o Mendes têm que perceber, que a cultura é muito bonita, mas o amor é o alimento da vida e eu andava cá com uma fomeca.



sábado, 14 de março de 2009

Até o Mestre nos dá musica

Já vi que aos fins de semana, em muitos dos coisos, não há nada de jeito para ler.

O Mestre, chega a esta altura, enfia-lhe uma musiquita e prontos, está a andar. Vamos ao da Bli e tomá lá disto. O sr. futuro padre C*,
resolve o assunto assim.

Não sei porque será que isto acontece, a menos que as pessoas aproveitem quando estão nos empregos para fazer as postas para os coiso, durante a hora do patrão.

Cá por mim não posso, é o problema de tratar dos animais, ando sempre a bulir.

Embora também possa ser por outra razão, é que há pessoal que tem a vidinha toda tão organizada, que reserva a noite de sexta-feira para sexuar, chegam ao coiso metem musiquinha, sempre com artistas estrangeiros, que é para ficar bem e seguem pró sexual, ficando com esta obrigação resolvida a outra logo se vê se corre bem.

Eu como sou solteiro, como se diz na Finlândia, yksittäinen, tenho tempo quase todos os dias, ou por outra, estou livre para sexuar, todos os dias da semana



Como isto parecer também ser fino, vou por uma musiquinhas das boas, que eu dedico à Herminia





quinta-feira, 12 de março de 2009

Já tenho um corretor ortopédico

Pronto acabou-se com o corretor de erros instalado e o dicionário, o melhor amigo do homem antes do cão e depois da Hermínia, a meu lado, já nunca mais vou dar erros de português. Tenho a certeza absoluta, até porque vou apresentar ao Mendes o meu programa cultural para no próximo mês de Abril, fazermos nos dias 3 4 e 5 inclusive, lá no Recreativo.

Estou a mastigar as ideias que as minhas amigas Mac, Bli e Saphou me deram e a bem dizer estou em acabamento final, nos detalhes minuciosos, que estou a fazer por escrito para entregar ao Mendes o máximo no domingo, para ser tudo planeado em antecipação.

Sexta-feira dia 3 de Abril, tem que ser vamos abrir com um sarau fadista vadio, pois sei que todos são unânimes em gostar disso, dá receita ao bar, pede-se à D.Felisberta que faça uma panela de caldo verde, arranja-se alguém para assar o chouriço, (do Nobre bem entendido), a organização serve à mesa e eu arrecado o dinheiro das contas finais, porque senão já sei como é.
, é que há (estava-me a escapar o h ) sempre alguém que se abotoa com algum e como eu é que fui da ideia sou eu que controlo o esquema.


Não que me agrade por aí além esta ideia, porque já sei, lá vem o fadista do talho a quem a Hermínia ofereceu uns patins, meter uma fadistice do fado vadio juntamente com os outros lá do bairro, mas não posso evitar a sua presença, a menos que tenha uma caganeira ou outro biscate qualquer e não possa comparecer pessoalmente.

Como disse uma das razões porque meti o corretor dos erros também é porque tenho que fazer uma carta convite e de apresentação dos festejos aos sócios e depois anexar junto à carta o programa das festas e era chato a coisa ir imbuída ( também tenho que arranjar uma palavras finas para dar ficha) de erros.

Agora é que dou valor ao meu colega Sócrates, imagino o que ele não tem de escrever, para fazer o programa das festas do governo para os atos eleitorais. Faço votos que ele também tenha um corretor ortopédico lá no computador dele e já agora que não seja um Magalhães, para que segundo ouço dizer não seja pior a ementa que o cimento.


domingo, 8 de março de 2009

Devemos homenagear as mulheres

Acabei de chegar a casa, porque hoje houve um almoço alargado lá no Recreativo, para festejar o dia das mulheres. A princípio, pensou-se em fazer um jantar, mas amanhã é dia de trabalho de maneira, que ficámos pelo almoço. Em boa verdade também, porque, a principal cozinheira, tinha que ir para casa fazer o jantar ao marido e como o Benfica joga ás oito e picos e ele gosta de jantar, antes do jogo começar, não dava jeito ser à noite.

A D.Felisberta tem mão para a cozinha, mas aquilo é um equipa a sério, 4/5 amigas que dão um despacho enorme, umas descascam batatas, outras lavam o chispe, os enchidos e as couves, de maneira que chegaram lá ao clube pelas 10 horas e à uma estava tudo à mesa e sentados éramos aí umas 60 pessoas e tudo gente que come bem.

Foi pena a D.Carolina não ter podido ir, porque o marido não deixou, (não gosta de fessurices) disse ele, porque ela faz uma lulas à sevilhana que é um primor.

Enquanto jogávamos umas cartitas ou ao dominó, para passar o tempo elas revezaram-se a pôr a mesa e depois a lavar a louça, que aquilo até impressiona, a capacidade organizativa das mulheres, se fôssemos nós não faltaria, havia louça partida, mas com elas é impressionante, nem um copo deixaram cair.

Fiquei um bocado chateado, porque a Hermínia não foi, disse-me que não alinha nessa fantochadas, não tem nada que haver dia da mulher, acha que isso é o mesmo que dizer que as mulheres não são iguais aos homens, até é degradante disse ela e pronto (desde que coloquei um corrector passei a saber que é sem s) não foi.

Pensando melhor ela é capaz de ter razão, mas é verdade o que seríamos nós sem as mulheres, se calhar nem tínhamos tido almoço.




quarta-feira, 4 de março de 2009

Não deixam jogar o Mantorras(Do not leave to play Mantorras)

Como eu me dou bem com toda a gente, e sou ótimo a lidar com animais, o meu vizinho d0 2º esquerdo veio pedir-me para servir de intercalar com a D.Matilde, a viúva do Dr.Guimarães, que aparentava ser advogado, mas que morreu há dois anos, assassinado por um cigano, que detestava concorrência.

A questão era simples, o meu vizinho têm um gato chamado Mantorras, que ele apanhou na rua abandonado e coxo, razão porque se lembrou de lhe pôr esse nome.

Que eu fosse pedir à D.Matilde que tem uma gata, se ela deixava acasalar a gata dela com o Mantorras, porque lhe parecia que o bicho andava triste e com cara de murcho, pediu-me ele, porque eu percebia disso acrescentou. Por acaso fiquei sem saber se ele queria dizer que eu percebia de gatos, de quecas, ou de caras murchas, já que como se sabe, ando um bocado macambúzio.


Ora como até falo bem com a senhora, encontramos normalmente na leitaria aqui da rua ao fim da tarde, quando tenho folga ou horário sem ser o do TPM, enquanto ela deglute (já tenho o meu amigo dicionário comigo) sua bola com creme, mais um galão morno e eu me fico pela bica curta em chávena fria,

Foi hoje o caso, apanhei a senhora a jeito e perguntei-lhe pela disponibilidade dela e da gata para a respectiva queca. Ela ao princípio não estava a perceber o que eu queria dizer, disse-me que ainda era viúva fresca e não estava aberta a tal coisa.

Esclarecido o meu intento honesto, ela lá percebeu e uma vez identificado o Mantorras garanhão, respondeu-me que nem pensar, porque ele era um rafeiro e a sua gata s Soraia, tinha pé de gri e que qualquer queca(ela disse acasalamento) com rafeiro, estragava-lhe o aparelho reprodutor e depois ficaria sem valor.

Por acaso não entendi muito bem, porque razão a doença dela na patinha, poderia incompatibilizar a relação com o pirilau do Mantorras e muito menos com futuras maternidades da Soraia, a menos que o Mantorras fosse gato de andar nas noitadas, sem se saber.

Voltei para casa triste, mais uma vez não tinham deixado jogar o Mantorras, mas a vida é assim, não está nada boa para rafeiros.

terça-feira, 3 de março de 2009

Lanço aqui um rapto ás minhas amigas

Esta semana é uma daquelas difíceis tipo TPM, (Trabalho Pela Madrugada), que obriga a trocar a vida toda, mas os animais não podem ficar sem assistência, é o destino dos engenheiros, sempre acordados a tomar conta dos animais .

Esta semana já vai ser melhor, até dará para ir passando lá pelo Recreativo Desportivo e Cultural Fabril, que por acaso é uma das coisas que gosto de fazer.

Nem de propósito, provavelmente por causa do meu canudo, o presidente Mendes convidou-me para tomar conta da cultura lá do Recreativo, uma espéce de lugar como o da Doutora Hilária e o Dr. Obama na América.


Disse-me o Mendes que já que sou da agricultura, seria o tipo indicado para fazer umas coisas lá no clube. Até me lembrou que ficava bem organizar umas noites de fado que seria bom para a receita, ou um campeonato de sueca que agradava ás massas.

Eu disse-lhe que ia pensar e que depois lhe apresentava o pograma da ações culturais para este ano.

Vim para casa a pensar e achei que o melhor era perguntar às minhas amigas mais queridas, (já não há cá doutoras para ninguém porque somos amigos) Bli, a Mac e a princesa Saphou, a quem lanço já o rapto de me ajudarem a construir o plano cultural para Recreativo.

Ajudam-me ou não ?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Tenho a alma constipada

A Hermínia ontem telefonou-me, fiquei feliz só de ouvir a sua voz.

Perguntei-lhe se já tinha decidido se queria ser minha conjuga, para juntarmos as letras do verbo amar.


Andava há 8 dias a pensar numa frase bonita e original, conforme as minhas amigas e conselheiras me têm sugestionado. Aquela coisa da surpresa, que elas falam.


Ela riu-se e disse para dar um tempo, ainda éramos novos, mas tinha uma novidade para me dar.

Tinha sido convidada para pousar nua para o calendário anual duma Rechauchutagem na Baixa da Banheira.

Que lhe pagavam bem e pronto, como o calendário só dura um ano, ela só estaria nua durante um ano, depois deitavam fora e vinha outra.


Comecei a imaginar a minha Hermínia toda nua, em tudo quanto é garagem na margem sul, ou até lá pelo norte, que a Recauchutadora tem clientes em todo o país. Os olhos dos mecânicos todos concuspi... qualquer coisa (emprestei o dicionário) a olharem as suas mamocas e a pardaloca, que por acaso até eu ainda não vi e fiquei todo vermelho, apertou-se-me o peito a garganta e tudo mais, que até fiquei quase sem fala.

Ela até me perguntou o que é que eu tinha, porque provavelmente ouviu o meu quase pio, eu disse, não é nada é que estou constipado.

Disse-me que havia uma revista no género da Olá, em que as meninas dos calendários, ficavam famosas e
ganhavam muito dinheiro e que muitas tinham começad pelo calendários.

Mas prontos, ela disse que ia pensar no assunto, mas entretanto eu fiquei cheio de gripe, tenho a alma toda encharcada e o coração a pingar do nariz é a chamada constipação do amor.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Desafio

A Bli amandou-me um desafio, que era para eu escrever nove coisa minhas, mas 3 delas não podiam ser verdade, para ver se as pessoas (quais ') topavam quais eram as mentiras e depois tinha que passar esse trabalho a outros.
  • Muito embora línguas salivinas e de mau porte, insistam em chamar-lhe corruto, eu acho que o tio do Mendes, faz um bom trabalho lá no bar do Recreativo Fabril.
  • O sueco Nasibu, chegou à pouco tempo, mas já empranhou as três mulheres, como continua sem beber e fala melhor que o outro ja é o lider.
  • O Mestre um dia pensou com os seus botões "então não é que este Álvaro é mesmo uma besta ?"
  • Foi o dr. Obama menos branco que disse um dia "Não perguntem o que o Recreativo pode fazer por vocês, perguntem é o que é podem fazer pelo Recreativo"
  • Ficou piúrso quando o glorioso perde
  • A Hermínia comigo nunca montou, mas eu tenho esperança, que ela embarque um dia.
  • Adoro coisos saloios que usam títulos em inglês, para dar o toque que são inteligentes.
  • Nem que esteja à rasca para obrar, perco a leitura do coiso do dr.Abrupto.
  • Continuo interessado na obra do James Tobin, por causa da "taxa tobin" sobre movimentações financeiras internacionais.


Vou indicar o sr sócrates, mas com ele é ao contrário só é preciso descobrir uma verdade.
o dr.cavaco,

o dr.abrupto, este só diz mentiras mas toda a gente acredita.

tentei convencer o dr.macaco, mas não encontrei, acho que ele não coisa nada.

E todos os que quiserem coisar, já que só aparecem por aqui 2 ou 3 estão convidado

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Só depois do tpm passar

Esta semana tem sido brava, estou no pior turno do jardim, aquele em que me dava jeito ter cuecas para comer. É um horário todo maluco e nem deixa tempo livre para poder interpernar-me com a Hermínia e poder esclarecer a situação específicas das nossa vidas.

Positivo, eu sei que ela acabou tudo com o o bigodinhos, que foi cantar para outra rua, mas o negativo é que ela disse-me que tinha que dar um tempo para pensar em nós e que além disso esta semana estava com o tpm e que depois falávamos.

Por acaso, esta semana é a segunda vez que me falam nessa coisa do tpm. que deve ser uma coisa aborrecida e que deixa as pessoas um bocado em baixo. Um dia destes quando andar mais cansado e não me apetecer ir trabalhar, ligo pró jardim e digo que estou com o tal tpm e não vou, fico em casa

Assim não me resta outra cena, que não seja esperar para me acertar com a Hermínia, que isto que eu sinto por ela é mesmo amor, na verdadeira ascensão da palavra.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O efeito dos olhares lexívia

Foi uma viagem um bocado cansativa, aquela que fizemos na Toiota aiesse do padrinho do Artur, o colega do bigodinhos fadista. Chegámos ontem muito tarde e ainda bem que eu tinha metido um dia de folga, senão nem sei como é que hoje, ia trabalhar.

Andámos lá pela Padeira de Fermentelos como estava previsto que realmente é bonito, mas eu só tinha olhos para a Hermínia, que está cada vez mais linda.

Aquilo ia tudo aos parzinhos, já que também havia a ideia de festejar o dia do namorados, mas muito embora o pessoal insista em dizer que eu e a Clotilde somos namorados o certo é que nós sabemos que não é verdade. Tá bem dormimos os dois lá na pensão em Aguada, até sexuamos e tudo, mas a verdade é que a Hermínia é que me bate forte.


Nós fizemos um almoço no campo, comprámos uns frangos, batatas fritas e um garrafão tintol e por alí estivemos a dormitar ao sol e a contar anedotas. Eu sempre à frente da Hermínia, a lançar o meu olhar lexívia, daqueles que limpam a alma e aquecem os fundamentos sexuais e ela, sei lá se de propósito a deixar-me ver o lombo da perna traseira que é um encanto.

Devo confessar que eu tinha comprado uma embalagem com 6 bombons, daqueles que têm licor, para lhe dar no dia dos namorados, sem ninguém ver, ela não se desmanchou e à noite no fim do jantar, lá numa tasca na Águada, fez uma coisa muito bacana. Então não é que ela sem ninguém ver, meteu o meu copo de bagaço à boca, bebeu o líquido todo mas voltou a deitá-lo no copo. Nem vos digo a que me soube aquela bagaceira, foi a melhor da minha vida, mesmo descontando um ligeiro sabor a alho, derivado ao bacalhau que a Hermínia tinha comido

Depois à noite quando íamos para os quartos, todos os 4 casais, ela sem ninguém ver, veio por detrás e deu-me um beliscão nas nalgas, que me deixou empolgado e prenho de felicidade, porque me pareceu um bom sinal.

Depois lá sexuei com a Clotilde, por causa dos apelos do meu vizinho de baixo, se me faço entender, porque a Clotilde não é mulher para me deixar murcho, mas sinceramente tinha a cabeça noutro lado e o coração as pulos.

Como já disse estou prenho também de esperança, pois ouvi o bigodinhos-fadista perguntar á Hermínia no dia seguinte, se estava melhor das dores de cabeça e já se sabe que quando uma mulher tem dor de cabeça, algum homem ficou a arder.

Espero que desta o fadista, se tenha queimado aí em 100 degraus e vá cantar para outra freguesia

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Vai ser uma caldeirada triangular com 8 lados

Ele há dias que a gente acorda e fica de queixo ao lado, são as surpresas da vida. Então não é que quando me levantei tinha uma mensagem escrita, por debaixo da porta que dizia, "Álvaro telefona-me assim que chegares ao jardim, tenho uma surpresa para ti".

Assim que lá cheguei antes de vestir o equipamento de trabalho, telefonei-lhe assim meu ofegado de existação. Disse-me ela que o Artur, que é o colega lá do talhante fadista-musculoso, queria arranjar um grupo para ir dar uma volta por aí, na carrinha Toiota aiesse que o padrinho lhe tinha emprestado e que se tinha lembrado dela, do fadista de mim, da Clotilde da irmã de Hermínia e de mais um casal que eu não conheço, para irmos dar uma voltita, para passar o dia dos namorados.

Por acaso até tenho folga amanhã por causa das horas extras e disse logo que sim.

Não sei para onde vou. acho que o Artur disse que queria ir visitar a avó que mora salvo erro em Águeda, mas isto vais dar pano para mangas, vai a Hermínia e o fadista, embora a Clotilde também vá, ela não é ciumenta, e nós somos amigos, só sexuamos às vezes, mas toda a gente julgue que somos namorados.

Isto vai haver uma grande caldeirada, o como dizem alguns é um triangulo amoroso, para ai com 8 lados


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A menina Júlia tem uma bochechas tão lindas

Eu tenho andado a matutar, numa coisa que a DrªMac me disse a propósito, da minha paixão pela Hermínia e que se me tem grudado no sotão da memória.

A Hermínia é minha amiga mas não me dá saída, prefere dar entrada ao talhante-fadista, que faz musculação.

Disse-me a Drª. Mac especialista em hortaliças para eu surpreender a Hermínia. Quer ela dizer para eu tentar finta-la, à entrada da grande área e evitando a entrada de carrinho do talhante, antes de atirar ao golo de surpresa.

Hoje estava a ver na Tv, aquela coisa do Dr.Salazar, um dos homens mais inteligentes de Portugal, que mandou nesta coisa toda e pelos vistos mulheres também era com ele.

Por acaso eu até tinha a ideia que o senhor tinha sido um bocado perlimpimpim, se me estão a compreender Tinha a ideia que ele tinha fecundado quase nove milhões de portugueses, durante muitos anos, agora mulheres em concreto, assim sexo normalizado, tinha a impressão que ele não gostava muito.

Afinal enganei-me e agora vou passar a ver aquilo com atenção e a ver se topo a sua estratégica e se correr bem adopto-a para a Hermínia.

Hoje confesso que gostei daquilo que ele disse à menina Júlia " a menina é tão linda, que se eu um dia tiver uma filha, gostava que ela tivesse as suas bochechas".

Espero é que a Hermínia não tivesse visto esta coisa do Salazar, senão depois diz-me " O Álvaro tem mas é juizo que essa roubastezia ao Dr. António ".

Ele teve azar com a menina Júlia, porque a mãe correu com ele lá de casa, por causa duns versos, que ele fez à menina e que ela se esqueceu de destruir.

Estava tudo a correr tão bem que ele até já dava toquezinhos com a bota no tornezelo da Júlia, enfim teve azar, mas as botas se calhar são excitantes.

Vou ver se compro umas também

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Quem vai ao sexo avia-se em terra

Disseram-me outro dia que tinham lido no jornal, que quase meio milhão de espanhóis, sofreram no ano passado dor de cabeça, antes, durante ou depois de sexuar.

Eu cá não sou espanhol, mas essa coisa do sexo, também me dá muita dor de cabeça. Já para não falar da Hermínia, que me dá mais,mas é dor de corno a começar no cotovelo, sobe pela zona sovacal, contorna a pelunca, sobe pelas hortas, (dá me um aperto nas duas trombas do coração), sempre que penso nela, vai pela linha do pescoço e ferra-se-me na osso capital da cabeça.

A dor de cabeça é mais antes de sexo. Isto não está fácil, tenho umas desintoxicações sexuais com a Cxxxxxxx cabeleireira, que é lá da minha terra, mas ela tem muito que fazer, muita unha pra pintar e bigodes para encaracolar, nos cabelos das clientes. Sai tarde e eu entro cedo, de maneira que é uma dor de cabeça, desintoxicar-me com ela.

Durante o atrito sexual, nunca me aconteceu, ficar com dores de cabeça. Nem na cabeça nem no resto, é tudo bacano. Ás vezes depois, já é mais frequente, mas é mais por causa da fomeca. é que o sexo dá-me na fraqueza, que também era capaz de comer um boi, salvo seja claro.

Mas agora já sei como é, se a sexuada é em minha casa tudo bem, não falta nada, mas se é em casa dela, é que pode ser pior.

É que das primeiras vezes fui de mãos a abanar e depois, comer nada. " Ai Álvaro és um lambão, comemos à 5 horas e já estás com fome. A esta hora não tenho nada feito".

Foi assim, claro que por delicadeza, não me vim embora, aguentei a fome. É que elas começam logo a dizer que não somos sensíveis e não sei quê.

Agora é que já não me apanham mais, vou prá sexuada, mas avio-me em terra, levo pelo menos uma latinha de atum, um xóriço e 3 ou 4 carcassas num embrulhinho, pró caso, de não haver nada que se coma.


Confesso que a Cxxxxxxx na primeira vez quando me viu com o embrulho, riu-se muito e disse-me "Ai Álvaro, bombons eu gosto tanto". Não achou grande piada quando deu de caras com o xóriço.

Mas eu agora já resolvi o problema e incluo sempre uma sombrinha de chocolate para ela.





domingo, 1 de fevereiro de 2009

Uma insidiosa cavalada lá no Recreativo

É da insídia, digo eu, também ela já chegou ao Recreativo Fabril, na pessoa de nosso presidente eleito o Mendes monhé. Anda por aí a boataria que o homem recebeu luvas da Sagres, para deixar pôr lá no clube a cerveja deles e correr com a Super bock.

O homem diz que não, que é uma cavala montada pela oposição, que preferia a Gertrudes cabeleireira na direcção do clube e que ela anda feita com o Isac judeu.

Cavalada ou não, também é verdade que o tio do Mendes, abarbatou o negócio das bifanas, só ele é que fornece o bar e dizem os insidiosos cavalares, que foi a Sagres que pagou as obras na cagadeira (salvo seja), porque meteu umas cunhas na câmara do Barreiro, para ela alterar o PAC (Plano de Arejamento daa Cagadeiras) e permitir que a referida, mantenha vistas para o saguão.

Isto parece complicado mas não é. O caso é que a gente ia obrar para a cagadeira e abria a janela como é natural. Alguns por causa dos amendoins e do picante das bifanas, atiram cá um cheiro que faz favor, aquilo nem com o desodorizante sanitário lá ia, era um cheiro de morte.

Ora a passarada rara que há ali no Barreiro ( em especial faziam ninho lá no saguão) ressentia-se do cheiro e batiam a asa, piravam-se mais cedo, para o caneiro de Vila Franca, voando do ecosaguão para o ecocaneiro, o que dizem, ele é um problema lixado.

Agora aqui é que bate o cherne da questão, o ponto de embraiagem do problema insidioso. Dizem que a Sagres meteu o nariz e o assunto foi logo resolvido no dia em que o Mendes monhé, ganhou as eleições.

Eu jogo um xis nesse totobola, já lá foi a polícia, até mandaram uma sargenta gorducha chamada Almeida qualquer coisa (não resistei o resto da graça dela) que disse candidamente, que agora iam abrir um inquérito para apurar toda a verdade.

Nâo é por nada mas viu-se logo que o Mendes ficou descansado no que à insidiosa cavala dizia respeito.Inquéritos em Portugal é para ficar tudo na mesma.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bem cotados serão os pobrezinhos no reino dos céus



A gente põe-se a comer o que não deve e depois é o que é, andei com uma basculação intestinal que nem dá para contar, porque não há tempo.

A vantagem é que há mais tempo para ler o correio da manhã e ficar a saber as últimas, que normalmente até nem são as melhores.


Ele há coisas que a gente lê 3 ou 4 vezes e fica na mesma e depois até se pergunta " Ó Alvaro como é que é ?".


Se por acaso, eu fosse pedir dinheiro ao banco para comprar um carro e se por engano o banco mo emprestasse, é claro que eu teria que o pagar, para aí em 5 anos.

Por mero exemplo, vamos pensar que o carro vale 1000 e eu tenho que pagar 50 por mês ao banco.

Segundo me dizem, no dia em que tiro o carro do standar ele desvaloriza logo, de modo que ao fim dum ano ele já só vale para ai 600, digamos.


Se eu não perder o emprego e não for maluco nas contas, continuarei a pagar os mesmos 5o ao banco até ao fim e não acontece mais nada.


Passando ao cherne da questão, de ler ler e ficar na mesma, é o caso do dr. Bernardo, que é madeirense e colega do outro(o mais branco) que referi na posta anterior.

Diz no jornal que ele pediu emprestado um barril de dinheiro aos bancos para comprar ações doutro banco, parece que pediu 1 milhão de € para compra 1 milhão em ações.


Vai não vai, a crise atacou e os referidos papéis passaram a valer só 160 mil e vai ele ai jesus que estou feito e não posso pagar a prista do empréstimo.


Como o Bernardo é o Bernardo e não sou eu, os bancos disseram-lhe "é pá deixa lá, que isto entre nós resolve-se, pagas mais tarde". Aquilo parece que era uma quadrilha de bancos e resolveu-se tudo a bem.


O que me faz confusão é tentar pereceber o que é que a desvaloração das acções tem que ver com o pagamento do empréstimo que ele pediu, do mesmo modo que a desvaloração do carro eventualmente meu, não tinha que ver com o pagamento que teria que fazer mensalmente.


Se eu pagaria o carro, retirando o valor dos meus rendimentos, igualmente o madeirense Bernardo, teria que pagar o empréstimo dos rendimentos dele, ou não ?

Até perguntei ao Mendes, que é um gajo bom em contas, (tirou o antigo curso comercial e tudo), se não tinha razão no meu racionamento.

Ele disse-me "É pá ó Álvaro, não vês que a ideia era o gajo depois pagar o empréstimo com a venda das ações que entretanto valorizavam"
mas se fosse assim retrocedi eu o gajo ficava sem as ações na mesma, ganhava era a diferença entre o que lhe tinham custado e que tinha vendido.

Era um possibilidade, admiti, mas hoje afinal a confusão foi total, quando li que gang (de ganânciosos) tinha mais 9 nomes, que também não podem pagar o que pediram emprestado, porque queriam ganhar posição no banco BCP.


Então as ações afinal não eram para vender, eram para guardar ?

Cá para mim, o que os gajos querem é mama, o negócio deixou mas foi de lhes interessar, andam a ver se mamam na teta, e se o Estado dá uma esmolinha.


Eu é que estariaa lixado, se não pagasse os 50 euros ao banco, ainda bem que isto é só uma eventualidade.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Nasibu já é quase lider



Veio da Suécia o Nasibu, mas não é louro nem tem os olhos azuis, é um bocado pro escuro e muito peludo. Vem para fazer a felicidade da Ulca, da Bak e da Anguka, as nossas gorilas residentes cá da casa.

Já que os gorilas estão em perigo de extinção e a ONU declarou 2009 o ano do gorila.



Eu já me tinha lembrado do dr. Jardim, mas ele tem pouco pelo e isso causa má impressão


A adaptação tem sido feita em fases progressivas, através do contacto visual, exploração do espaço e integração no grupo.

O principal objectivo é que ele se torne no lider e faça crescer o eleitorado do PSD.


Com o Nasibu, também. Não é chegar ali e toma lá já esta, as meninas até sendo gorilas, não gostam disso e depois não há reprodução para ninguém.


O olhar dele é meigo, mas os grunhidos são normalmente irritados e isso também não facilita o bom atracamento a quem o ouve, especialmente quando está grosso.

A vinda deste animal a Lisboa, como já disse é por causa do ano de 2009 e tem que ver com sobrevivência, se começam a ser cada vez menos podem vir a acabar.

Tenho a impressão que esta coisa não correu bem, queria escrever sobre o Nasibu o gorila sueco que veio para o Jardim e sobre a possibilidade do Dr. Jardim vir a ser lider do PSD e acabei por baralhar esta coisa toda.

Espero que tenham dado pelas diferenças.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Mendes tem um sonho

Ela há coisas que contadas ninguém acredita. Então não é que também hoje, dia da eleição do Dr. Abana, o menos branco presidente da América, também ouve a tomada de posse do Mendes como presidente do Recreativo Fabril, a sociedade onde nos encontramos, para espetar a SportTv , jogar a sueca e beber umas cervejolas e uns amendoins.

Não vi nada do dr.Abana, mas ouvi o Mendes que também fala bem e prometeu acabar com a pancadaria entre a malta, que ás vezes acontece com as arrenuncias na sueca e que não queria ver dinheiro em cima da mesa, quem quiser jogar à batota, que faça contas fora da sociedade, ali não queria ver dinheiro à vista, por causa da ASAI.

Até disse que tinha um sonho, que era mesmo acabar com o jogo a dinheiro, havia ali muita gente que se endividava, a jogar aos cavalos e que chegavam ao ponto de pedir dinheiro ao Isac, o judeu da casa de penhores, para jogar à batota, enquanto lá em casa a família passava fome.

O Mendes tem boas intensões, mas se calhar o judeu não deixa, mexe os cordelinhos e o Mendes mete o sonho no saco. O judeu morde pela calada, o gajo despoleta a jogatana, porque tem interesse nisso, para emprestar o dinheiro a juros e depois faz cara de insonso, tipo não é nada com ele.

Não perguntem o que o Recreativo pode fazer por vocês, perguntem é o que é podem fazer pelo Recreativo, para além de pagar a cota de 2€ por mês e puxar o autoclismo sempre que vão ao sanitário. disse ele para a acabar.

Este Mendes convence-me, o tipo é indiano mas isso não quer dizer nada, ás vezes até no melhor pano cai uma nódoa, agora que saiu a nódoa do presidente anterior, pode ser que o Mendes melhore a tasca, que bem precisa

domingo, 18 de janeiro de 2009

Vou no cavalo de papelão do carrocel

A nossa amiga Mac a doutora das hortaliças, como eu gosto de lhe chamar e ela não leva a mal, porque é uma senhora cheia ( aposto que até às orelhas) de classe, lançou lá no coiso dela, uma dúvida, que me faz esbracejar mentalmente para acompanhar.

Tentei ir ao cherne da questão, atirei-me aos lombinhos do animal e tentei segui-la. Diz ela que a vida é um cavalo sem freio nos dentes, a gente monta o bicho e o animal tanto espinoteia, como fica merda (ela é uma senhora, escreveu lerda) e não arranca do mesmo sítio.

A gente não manda no bicho, quer ela dizer, tanto faz fazer "tss, tss, tss", para ele andar, como "ai ó, ai ó" para ele parar, que o animal só anda quando quer e para quando lhe apetece.

Eu digo-lhe doutora Mac, antes fosse assim, que de cavalos sei eu. Lá na terra andava muito na égua da minha prima e com essa podia eu bem. Tinha uma varinha tirada dum caniço e quando queria que ela andasse dava com ela nas nalgas da bicha e ela andava e para parar puxáva-lhe a rédea e segredava-lhe ao ouvido, "aguenta-me ai os cavalos, ó minha vaca de lerda" e era certo e sabido que parava logo.

Voltando ao rabo do cherne, o que eu quero dizer é que montar o cavalar não é difícil, não é a isso que me apetecer comparar a minha vida. Comparo-a, é a montar o cavalo de papelão dum carrocel. A esse é que eu não posso mandar parar, ou avançar, é o homem do apito que está fora do carrocel que manda andar ou avançar e ando sempre às voltas, ás voltas a passar pelo mesmo sítio e sempre no mesmo local.

Ás vezes tenho vontade de me apiar, mas como dizem que quem se apia não volta a entrar, prefiro continuar, afinal pode ser que um dia a Hermínia queira embarcar comigo no cavalo de papelão ao meu lado, que continua livre e talvez a viagem melhore,

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Não sou grande espetador

Não sou grande espetador, porque também não tenho tempo, atendendo a que a minha vida é muito prenchida de manhã à noite. Levanto-me muito cedo, o meu trabalho é duro, como já relatei aqui algumas vezes e assim quando chego à noite estou demasiado cansado, para andar com aquilo na mão dum lado para o outro, razão porque deixo ser sempre a Hermínia a agarrar nele e o por onde quiser, não sou esquisito tanto me faz.

As vezes estou um bocado mais sonolento, mudo de posição, até ver que a Hermínia fica feliz e em estando ela eu fico logo mais animado, se eu um dia casar, há-de ser com ela digo-lhe ás vezes, mas disfarça sempre, que eu não confunda as coisas, o facto de ela me deixar ir lá a casa divertir-me, não quer dizer nada, eu bem sei que o coração dela está no talho e nos músculos do fadista que lá trabalha.

Volto sempre para cá um bocado murcho e abatido, sempre que vou a casa da Hermínia, por um lado venho um pouco mais leve do que quando para lá fui, por outro venho de lá gravido de esperança que a Hermínia um dia mude de viseiras e me escolha como seu par.

Bom mas é verdade embora não seja grande espetador, vale sempre a pena ir à da Hermínia, quanto mais não seja para ver os Olhos nos olhos





quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O dr.Policarpo saturou os monhés

A comodidade monhé, ficou afetada com as palavras do Cardeal dr. Policarpo, que avisou o mulherio português para não casar com os ditos monhés. Que isso era o mesmo que arranjar uma sarilhada dos diabos.

Isto para não falar, digo eu, do mal que faz à figadeira, as comidas dos gajos, que aquilo é tudo frituras, picantes e chamussas, até o diabo da manga,que devia ser fruta, o pessoal deles, come aquilo embrulhado numa espécie de rapé, que é picante como o coiso.


Como ele também não gosta dos tipos, que são abstémicos de consumir mulheres, os chamados homens não normalizados, vê-se logo que a ideia dele ao falar deles nesta temática, tinha o fito de dizer que se eles quisessem juntar os trapinhos com um monhé, já não fazia mal nenhum, era menos um católico abichanado e passava a ser mais um mariconço mussolino, como dizem os ingleses.

Tem outra coisa chata para as mulheres,que é a mania que os gajos têm de roubar os vestidos e os gorros às mulheres. sobretudo se forem brancos.

Está uma fulana para sair. Esteve a passar o vestido à noite com todo o cuidado a tirar os borbulhões ao gorro e vem o tipo de manhã e zás, enquanto ela está a aparar o bigode (toda a mulher mussolina tem que usar buço e sovaco) e a desenhar a pinta vermelha na testa,vem o tipo e leva-lhe o vestido pró trabalho.Tudo isto para a andar a roçar o coiso de trás todo o dia lá pelo mobiliário da loja.


Vá mulheres, façam o que o dr. Policarto diz, viva a morcela e o chouriço nacional, abaixo a chamussa.

Nada de sarilhadas nas vossa vidas, se tiverem que levar uns tabefes, que sejam cristãos.



terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O messias da escrita

A partir de agora, vou deixar de ser considerado um ignorante das letras, a toda a gente que me dizia que eu dava erros, por agressão nas canelas da gramática, passo a dizer que se lixaram bem lixados, vão ter que meter a vossa guitarra no saco.

Eu nunca dei erros de portugues, eu antecipava-me à história da cultura, devido ao fato de que já acabaram oficialmente as calinadas em portugues por causa do acordo da escrita dos países luso fonologos, eu cheguei antes do tempo como o outro, sou o Messias da escrita que veio anunciar a nova era.

Po causa dos engraçadinhos antiquados como este, que tem lá no coiso dele, uma coisa que chama caçadores de pérolas, onde se entretem a cultivar ostras, onde estão algumas peças de alguns cicistas em fuga ao pelotão dos normais, escrevendo à moderna, enquanto a velharia vai ficar agarrada ás velhas regras da escrita dos avós.

Vou é por um aviso à entrada aqui do coiso, por causa dos más linguas do costume, mas que não tem coragem de dizer ao Samagaio que ele não pontua


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Tin-tin é guei

Vem no jornal que o Tin-tin faz 80 anos amanhã, diga-se então que está muito bem conservado, com a sua poupinha de cabelo toda tesa. Outro dia vi uns bonecos animados dele e achei um bocado ridícula aquela coisa das calças chamadas à golfe.

Ouvi dizer hoje que ele era guei, que é como quem diz panasca, mas para pessoas com estudos, só com um canudo de doutor é que se pode ser isso.

Realmente que tem um cãozito daqueles, só pode ter o sexo invertido. Qualquer homem normalizado, com o sexo a direito teria um cão e um cão a sério, daqueles que cagam no asfalto e mordem nas pessoas, um pitt ou um laboreiro.

Acho piada é aqueles dois senhores, que repetem o que o outro diz e andam vestidos de igual. Fazem-me lembra o meu colega engenheiro Sócrates e outro amigo dele que também é ministro.



Pensando bem, também acho que há mais pessoas por aí que são parecidos com os bonecos lá do Tin-tin, como por exemplo o Dr.Manuel Alegre que me faz lembrar o capitão zangado que passa a vida bêbado.

E o professor das invenções, com pinta de maluco? Não desfazendo, também poderia anexar-se ao dr. Francisco Louçã, que se vê logo ser um grande doutor, que aparenta ter um ganda mona e quando fala deixa a duo lá de cima em braza.

Afinal temos que chegar ao sítio onde o ponto bate, que é como quem diz ao calcanhar da questão, das duas uma ou quem inventou o Tin-tin era bruxo ou nós portugueses estamos metidos numa banda animada muita maluca.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O discurso do rei dos tesos ao País

Portugueses e os outros

No início deste ano, quero em nome de todos nós portugueses com rendimentos abixados pela gosma dos patrões, directores, gestores, outros doutores e demais engenheiros, começar por vos dizer que estamos fartos de vocês todos.

Estamos fartos de viver a trabalhar para vocês encherem a mula. Se ao menos, se assistisse a obra bem feita, valeria a pena agarrar-vos na labita e agradecer-vos, mas não desfazendo, a gente olha è volta e repara que só fazem é merda. Se assim não fosse as pessoas aprendiam na escola, tratavam-se nos hospitais, teriam reformas que dessem para viver, mas como é tudo mau, concluo que realmente só fazem é merda.

A única coisa que presta são as estradas, ouvi dizer outro dia que são as melhores da Europa, mas como isso só interessa a vocês, que são os que têm dinheiro para viajar de carro, significa que o que é melhorzinho por cá, é somente aquilo que interessa à vossa comodidade.

Pelo vistos, a ideia mentém-se com os projectos do comboio rápido e do novo aeroporto, pois só interessam essas coisas a quem pode ir almoçar a Madrid, ou a viajar para o estrangeiro.

Eles vão-nos avisando, que este ano vais ser mau, mas mau para quem ? Para eles, os políticos ?Para os drs. Belmiro, Bernardo, Amorim ? Para os gajos do cacau ?

Está-me a parecer, que vai tocar ao pessoal do costume, os que trabalham e são mal pagos, que vão ter de trabalhar ainda mais por menos dinheiro, ou pelo mesmo dinheiro mas a valer menos.


Aos senhores drs Cavaco e Sócrates, vou-lhes dizer vão se catar, não digam que vai ser mau o ano de 2009, façam é o possível para que não seja, há pessoas que não aguentam mais, sobretudo os velhos