segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O efeito dos olhares lexívia

Foi uma viagem um bocado cansativa, aquela que fizemos na Toiota aiesse do padrinho do Artur, o colega do bigodinhos fadista. Chegámos ontem muito tarde e ainda bem que eu tinha metido um dia de folga, senão nem sei como é que hoje, ia trabalhar.

Andámos lá pela Padeira de Fermentelos como estava previsto que realmente é bonito, mas eu só tinha olhos para a Hermínia, que está cada vez mais linda.

Aquilo ia tudo aos parzinhos, já que também havia a ideia de festejar o dia do namorados, mas muito embora o pessoal insista em dizer que eu e a Clotilde somos namorados o certo é que nós sabemos que não é verdade. Tá bem dormimos os dois lá na pensão em Aguada, até sexuamos e tudo, mas a verdade é que a Hermínia é que me bate forte.


Nós fizemos um almoço no campo, comprámos uns frangos, batatas fritas e um garrafão tintol e por alí estivemos a dormitar ao sol e a contar anedotas. Eu sempre à frente da Hermínia, a lançar o meu olhar lexívia, daqueles que limpam a alma e aquecem os fundamentos sexuais e ela, sei lá se de propósito a deixar-me ver o lombo da perna traseira que é um encanto.

Devo confessar que eu tinha comprado uma embalagem com 6 bombons, daqueles que têm licor, para lhe dar no dia dos namorados, sem ninguém ver, ela não se desmanchou e à noite no fim do jantar, lá numa tasca na Águada, fez uma coisa muito bacana. Então não é que ela sem ninguém ver, meteu o meu copo de bagaço à boca, bebeu o líquido todo mas voltou a deitá-lo no copo. Nem vos digo a que me soube aquela bagaceira, foi a melhor da minha vida, mesmo descontando um ligeiro sabor a alho, derivado ao bacalhau que a Hermínia tinha comido

Depois à noite quando íamos para os quartos, todos os 4 casais, ela sem ninguém ver, veio por detrás e deu-me um beliscão nas nalgas, que me deixou empolgado e prenho de felicidade, porque me pareceu um bom sinal.

Depois lá sexuei com a Clotilde, por causa dos apelos do meu vizinho de baixo, se me faço entender, porque a Clotilde não é mulher para me deixar murcho, mas sinceramente tinha a cabeça noutro lado e o coração as pulos.

Como já disse estou prenho também de esperança, pois ouvi o bigodinhos-fadista perguntar á Hermínia no dia seguinte, se estava melhor das dores de cabeça e já se sabe que quando uma mulher tem dor de cabeça, algum homem ficou a arder.

Espero que desta o fadista, se tenha queimado aí em 100 degraus e vá cantar para outra freguesia

4 comentários:

jg disse...

Taiota Aieisse, porra!!!

mac disse...

Parabéns?

Blimunda disse...

Homem, como é que nos faz a desfeita de andar nos arredores de Barrô e não nos dar a honra de nos vir apresentar o seu " ai-jesus"? Certamente que o JG teria o maior prazer em ter-lhe mostrado o parque de merendas daqui que é um primor e quem sabe terem juntos dado um mergulho nas límpidas águas do Cértima para arrefecer essas quenturas que lhe provoca a sua Hermínia.

Álvaro disse...

Drª Blimunda

o homem do Taiota Aieisse porra é que conduzia a maralha, mas não sabia que tinhamos andado na bordas do Cértima.
Fomos à Padeira aquilo é lindo realmente.
O Barrô é a sua aldeia ? e o Dr. JG dos editais é o quê ? presidente da junta ?
Eu amanhã conto-lhe coisas da Hermínia, ele é linda tem um cabelo preto lisinho em cima e olhos negros fatais