quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A vida calma da macacada

Tenho andado a falar da minha Laurinda e acho que ainda não expliquei que se trata dum saguim-de-beiço-branco, que é como se fosse minha filha e da Manuela Moura Guedes, mas sem pintura nos beços,

Profissionalmente trato dela, em especial nestes dias em que andou prenha. mudava-lhe a fralda higienizadora e aparava-lhe os pelos lá da coisa, que o paridela não ia ser fácil, porque eram 3 crias e o veterinário cá da casa o Dr. Pedro andava rebeiçado com o problema.

É verdade muita gente não sabe mas a especialização em Animais em cativeiro, tem muito que se lhe diga, não é só perceber a psiquiatria do camelo amargurado, outras tarefas menos nobres, fazem parte do pé de meia, de qualquer formalizado em engenharia ambiental.

Como atrás disse ninguém se admire, falei em rapar os pelos da "coisa" da Laurinda, como posso falar amanhã na desinfecção do pénis do elefante Abílio que muito não sabem, se faz com uma esfregona, água oxigenada e um escadote.


A excitação do elefante, para a desinfecção da gola superior do prepúcio, mais conhecida como glande, é que é difícil, o badalo do dinheiro já não o excita como excitava o Dr.Oliveira e Costa, pelo que temos andado a experimentar a música, mas como depende das situações, ainda não temos um padrão certo.

Vamos agora experimentar aquela coisa que a Drª Mac gosta muito (e a peixada também), da menina Gynor, para ver se o elefante se excita, já que aos homens não faz efeito.

Ainda assim ao que o elefante reage melhor, é aquela coisa do Sr. Barreiros, chamada "Eu para mim cozinho"


Lá nasceram as 3 crias, mas 2 lerparam. só o macho se safou. Que é coisa que não faz falta nenhuma cá na aldeia, pois não servem para nada, não ajudam a tratar das crias, mijam esta coisa toda, cheiram mal dos sovacos e do coiso, que é para demarcar o território, comunicar o estatuto social e indicar a receptividade sexual.

Não quer dizer que cheire pior que no barco do Barreiro no Inverno e a gritaria é idêntica à dos Super Dragões, mas isso tudo é para chamar a atenção do femeeiro, onde só a fêmea chefe, como a minha Laurinda é que reproduz.

Ela atira com o fedor (nada a ver com o Dr. Fedor) para cima das outras que ficam inibidas de engravidar.


Tá bem tá, havia de ser assim com as mulheres humanas, com elas, é ao contrário se pudessem atiravam com o smel para o lado, para serem as outras a engravidar

Isto para explicar que não há nada que chegue à vida calma na Aldeia dos Macacos, sem os distúrbios que alguns macacões espalham por aí

7 comentários:

mac disse...

A sério que o elefante não gosta do I will survive? Palavra que já não há elefantes como deve ser.

Álvaro disse...

Pode ser que goste Drª Mac, ainda não tentámos

nos homens sei que não dá

se não der resultado das duas uma ou o Abílio é surdo ou a música é mesmo péssima

mac disse...

Bom, pode sempre experimentar futebol com muitos golos. Sabe qual é o clube onde o Abílio afoga as suas frustrações?

mac disse...

Costuma dar resultados, particularmente nos machos surdos. Ou isso ou o roncar surdo de um Ferrari.

Álvaro disse...

O clube do Abílio não sei mas como anda sempre de trombas deve ser do Sporting

mac disse...

Experimente o Ferrari.
Ou talvez o melhor seja voltar ao básico e apresentar ao Abílio uma elefanta. Com baton. Vermelho, acho que os machos preferem vermelho.

saphou disse...

Engenheiro Álvaro, diga-me o que é que tem o peixe-galo, parece estar com a crista tão baixa. Depois o privada pergunta se o mestre está melhor. Comeu queijo a mais?