quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Afinal o homem é do Cáucaso

Em cada dia que passa fico mais surpreendido com as revelações que colho, lá no poiso, dos Srs. Lique Carvalho e Funes e duma sigla TR, que deve ser a marca patrocinadora.

Escreveu-me o Sr. Lique de Carvalho (Zekez é alcunha), relatando-me de forma muito simpática, que afinal o sr. Funes embora Moçambicano, era de origem asiática, salvo erro do Cáucaso.

Talvez por causa do sr. Funes ser muito pouco branco e excessivamente matizado de cor mais escura (vulgarmente conhecido por monhé) admiti que era de descendência paquistanesa, afinal segundo o sr.Lique é caucasiano.

Não tem qualquer importância, continuo a achar que é dever de todos nós normalizados, apoiar e proteger as minorias, sejam do Cáucaso ou do Paquistão.

Tudo o que seja minoritário e fraco deve ser protegido, assim como os velhos, as crianças, os cães abandonados e tudo o que mexa e tenha sangue vermelho a correr nas veias e crias pequenas.

Também se aprende muito naquele poiso, nas laterais, vinha agora uma coisa chamada "Citação Borgeana da Semana" e depois uma frase inteligente para por o pessoal a pensar e que dizia, "Louvado seja o pesadelo, que nos revela que podemos criar o inferno", com a indicação do autor um Borges, que se bem me lembro, assim de repente é um escritor zarolho, (tenho a ideia que também é surdo, mas não garanto).

Pensei pensei e cheguei à conclusão que ao contrário também fica bem "Louvado seja o inferno, que nos revela que podemos criar o pesadelo",ou ainda "Criado seja o pesadelo, que nos revela que podemos louvar o inferno" mas dito por mim é bosta, agora escrito por um escritor zarolho é do c.* "peixe preto que não serve para nada e só serve para estragar as redes de pesca"

Se é zarolho é bom escritor de certeza, já os coxos é mais para a música.

Aliás depois o sr. Funes mandou-me um texto esmagador do referido sósia de Medeiros Ferreira, e percebi tudo, fechei o círculo, afinal o Zé Borges, também escreveu uma receitas caseiras e foi lá que o amigo Funes bebeu aquela da bosta de búfalo e outras porcarias que lá vêm referidas.

Se calhar vou aproveitar a crise, para comprar as obras completas do Zé, pode ser que venham a ser subsidiadas como soporífero.


Aliás este poiso* é um espectáculo, indiquem-me lá outro sítio por aí, onde possamos ler coisas tão interessantes como a Lei da Semana, hoje com o excitante tema

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Exclui da zona de caça municipal Os Mirones da Natureza II vários prédios rústicos sitos nas freguesias de Carregueira e Pinheiro Grande, município da Chamusca (processo n.º 4499-AFN)

*Esclareço que o título do meu poiso, não tem nada que ver com o blogue, nem com os comentadores que aqui refiro, estes são todos bestiais. Estou farto é e doutras melgas, de que ainda não falei

4 comentários:

mac disse...

Francamente, Álvaro, não acha da maior importâncias as freguesias da Carregueira e Pinheiro Grande?

Desculpe mas considero meu dever cívico chamar a sua melhor atenção para a momentosa questão do Desenvolvimento Rural nestas freguesias. Afinal, sem couves não se vai a lado nenhum, certo? E a Carregueira é do melhor para a ingricultura.

Álvaro disse...

E para criar búfalos.

A bosta não cai do céu e caca de passarinho não vem no livro do zarolho

mac disse...

Ah! Bom, estamos de acordo, então. Espantoso.

Blimunda disse...

Se até aqui tinha dúvidas quanto à legitimidade do título de Vice-Deus, atribuído ao Mestre Funes, deixei, neste preciso momento, de as ter. Álvaro, bem vindo ao clube dos vassalos!