terça-feira, 18 de novembro de 2008

A nossa princesa voltou

Estava no meu canto, regando as hortaliças e de olhos nos patos, quando me bate à porta o Horácio, o meu grande amigo que emigrou para a América, também ele como eu, formado em Serpa, nos Ambientes, mas emigrou e dedicou-se a maus ambientes e tem uma seita de funcionários a trabalhar com ele lá no CSI.

Não trouxe a loira das balas, que desta vez não era precisa. O assunto quanto muito meteria caganita de carapau, pois ele correspondera ao meu pedido de ajuda e aí estava ele, pronto para responder ao meu apelo, para que se descobrisse a verdade sobre a estranha morte do carapau da Drª. Alferes.

Discretamente, já o elemento menos branco, da equipe do Horácio, havia investigado todo o habitáculo da peixada lá da garagem, do quartel da Drª Alferes, enquanto o outro espertalhão da equipe, inspeccionava o barbatame do resto da manada.

O Horácio não tinha tempo para mais, estava com pressa, diz que depois me relatava detalhes sobre o eventual crime, mas não tinha tempo para mais, estava convidado para a recepção a uma princesa, uma tal Drª Saphou, que o grande pensador contemporâneo Dr. Funes el memorioso estava preparando, com desvelo.

Uma princesa que havia deixado o reino, mas que deixara um sapatinho ao fugir.

Dr.Funes ficara em desespero, lançara éditos e trombadas por todo o lado, prometera alvíssaras e recompensas, subsídios de reintegração e prémios de produtividade a quem da sua princesa lhe trouxesse novas, mas népia, cambada de incompetentes, ninguém lhas trouxera, nem seu fiel escudeiro o fiel Lique de Carvalho, o satisfizera.


O homem da cerâmica privada o Conde Cola de Sapateiro e o outro o Jorge C. (a avaliar pelo seu último linguado lá no seu coiso penso que sei o que quer dizer o C.), ficaram loucos de prazer com a ausência da princesa, (problemas de sexualidade mal resolvida, o que se há-de fazer ?), enquanto as Dras mac e blimunda, ansiaram poder vir a substituir a princesa Saphou, no coração do Mestre.

Tudo em vão, eu que sou especialista em comportamento de animais em cativeiro (salvo sejam), percebi logo, o Mestre andava triste e inconsolável, enquanto isso lá do fundo dos oceanos o terrível senhor das Águas Fedidas, rejubilava de gozo, com a dor do nosso querido senhor.

Tudo passou, pelo seu pézinho, a nossa princesa voltou. Claro que eu não fui convidado para a recepção, não passei na prova escrita por falta de vírgulas e de conteúdo na prosa, disse a drª. Alferes e além disso não querem lá gunas, pensaram eles.

Eu que sou bonzinho mando daqui a minha mensagens a tão gentil princesa, que me cativou desde a primeira hora

ist sehr zu begrüßen, meine Prinzessin





15 comentários:

mac disse...

Álvaro fiquei muito sentida: anda para aqui a dizer que pois e tal e que eu anseio.

Sabe perfeitamente que não tenho qualquer préstimo nesse emprego, foi mesmo maldade.

Unknown disse...

Que é isto? Eu com problemas de sexualidade?
Ainda leva uma arrochada, seu saca-rabos! E não é o último que me dá o nome, mas sim o penúltimo. Sou um homem de respeito, sôtor.

Álvaro disse...

Dr.Jorge C******

Sotôr estraga-me com mimos, anda lá nos estudos para aumentar o papel dos processos e vem aqui perder tempo comigo.

Não sou sotôr, sou quase engenheiro, pela quase universidade de Serpa.

Drª Mac

Ansiar um lugar no coração do Mestre, não é defeito é um elogio e deve ser o sonho de uma vida.

Cara Drª o seu préstimo é total, eu sou um homem do campo, para mim quem trata das couves, deve ganhar o céu. Eu pisei os campos de Catarina Eufémia e de Baleizão.

Muitos helas e anyways para si

Blimunda disse...

Olha a minha vida! Se não fosse por incorrer em plágio descarado diria: "Ora batatas!" - Outro a querer arranjar-me um lugar no coração do Mestre! Eu sou Virgem. Não faço anos a 17 de Novembro, porra! E parem de me colocar na mesma mochila da Drª Saphou. Esse é o maior dos dislates. Por muito franzina que seja, preciso sempre de algum espaço para respirar, coisa que nunca terei dentro do mesmo saco em que esteja a grande Drª Saphou.

Anónimo disse...

Obrigada Álvaro pela recepção. Mas vê lá se mudas o tradutor automático para uma versão melhorzinha. Um dia dá asneira.
Um beijo na tua boca, de sardinha para golfinho. Sim porque tu és um golfinho: o ser mais inteligente e gracioso à face da terra. Comecemos a flirtar.

Anónimo disse...

Uma sardinha gorda e luzidia, um golfinho próximo do Rio Sado, encontram-se num dança peixe versus mamífero. Emitem vibrações energéticas de amor universal...espero que a mistura das espécies não dê m... ou seja, não dê em sarfinhos. Ou Talvez possa ser uma nova espécie fantástica, milhares da sarfinhos...A culpa é do Privada, ontem estivemos a fumar juntos.

Anónimo disse...

Blimunda, olhe que eu não sou assim tão gorda, tipo Malato, vizinho do Engenheiro Álvaro. Forte, mas não gorda, não grande.

Anónimo disse...

Olha onde eles estão, que traidores, o blog do Mestre ali às moscas, ele que tanto vos entreteve nestes anos de crise e agora é assim que voces pagam, aqui a conjunturar num ajuntamento, - ai viemos à pesca - bem vos manjo, vou daqui direitinho denunciar vos ao Mestre e ao seu fiel depositario. Traidores do regime!

Anónimo disse...

E vós meu amigo, acaso não estais também por aqui? Como é que alguém resiste ao Engenheiro Àlvaro e à sua vasta gama de peixes e afins?

Anónimo disse...

Tenho um peixe cabeçudo, de tamanho médio, tipo extra-terreste, o que é que o Engenheiro aconselha? Que o tire do cativeiro e o ponha a apanhar sol? Ou que o mergulhe num riacho com tendências a secar?

Anónimo disse...

O mestre manda disser que está quase a chegar, se não tiverem todos no posto vai haver retaliações, depois digam que não sou v. amigo. Traidores.

mac disse...

Álvaro, eu não anseio, eu nunca anseio, nem por um lugar no coração nem por batatas fritas. Sou portadora dessa deficiência - á pala disso até tenho lugar reservado no machimbombo e tudo.

E pare de fazer pares e trios destes com aqueles que isto de emparelhar e entrilharar são coisas de filósofos, é demasiado complicado e a Saphou ainda se zanga consigo por causa do que diz a Blimunda.

Depois não havia sarfinhos para ninguém, o que seria um desperdício.

Álvaro disse...

Eu lembro que a peixaria não é aqui. Eu sou especialista noutros animais, mas peixes não gosto, só no prato.

A princesa é um encanto, agora percebo bem o meu Mestre e a razão porque se deixou enrabadilhar na sua baba doirada chamada sedução.

Por momentos deixei-me engolfinhar, imaginei-me a rebolar no Tejo, sardinha ao lado gorducha e brilhante e de repente zás a decepção, a realidade, o Tejo escureceu, passou a verde tinto.

É que não cabe, nunca haverá sarfinhos, por mais anca parideira que a gorducha sardinha seja.

Não cabe drº saphou, não cabe, posso ser golfinho mas não entro no espaço da sua linhagem.

A drª é um princesa e eu apenas um quase engenheiro de animais, homem do feno e da palha, desilustrado que apenas fala gestual quando vou a guiar o meu punto em 2ª mão.

Fique lá com peixe cabeçudo, lindo como o peixe galo suponho, mas não se deixe enregelar pelo paleio do privada conde da cola de sapateiro, e aproveitando a maré mande-o para o rodovalho.

mac disse...

Álvaro, era o Sado e não o Tejo.

Ora batatas, parece que ainda não é desta que verei sarfinhos. Uma pena, estava algo curiosa.

mac disse...

Álvaro isto não está bem, não está mesmo nada bem. Primeiro era porque não sei quê, depois porque não sei que mais, e depois porque estava em campanha ou viagem pelo campo, não percebi bem.

O que percebo perfeitamente é que anda por aqui muita calaceirice. Umas bocas aqui e uns bitates acolá, julga que isso lhe dá direito a férias? Vá por uma doutorada por si, não dá direito a nada.

Toca a trabalhar, que já lá vão 3 dias sem fazer nenhum.