terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Mendes tem um sonho

Ela há coisas que contadas ninguém acredita. Então não é que também hoje, dia da eleição do Dr. Abana, o menos branco presidente da América, também ouve a tomada de posse do Mendes como presidente do Recreativo Fabril, a sociedade onde nos encontramos, para espetar a SportTv , jogar a sueca e beber umas cervejolas e uns amendoins.

Não vi nada do dr.Abana, mas ouvi o Mendes que também fala bem e prometeu acabar com a pancadaria entre a malta, que ás vezes acontece com as arrenuncias na sueca e que não queria ver dinheiro em cima da mesa, quem quiser jogar à batota, que faça contas fora da sociedade, ali não queria ver dinheiro à vista, por causa da ASAI.

Até disse que tinha um sonho, que era mesmo acabar com o jogo a dinheiro, havia ali muita gente que se endividava, a jogar aos cavalos e que chegavam ao ponto de pedir dinheiro ao Isac, o judeu da casa de penhores, para jogar à batota, enquanto lá em casa a família passava fome.

O Mendes tem boas intensões, mas se calhar o judeu não deixa, mexe os cordelinhos e o Mendes mete o sonho no saco. O judeu morde pela calada, o gajo despoleta a jogatana, porque tem interesse nisso, para emprestar o dinheiro a juros e depois faz cara de insonso, tipo não é nada com ele.

Não perguntem o que o Recreativo pode fazer por vocês, perguntem é o que é podem fazer pelo Recreativo, para além de pagar a cota de 2€ por mês e puxar o autoclismo sempre que vão ao sanitário. disse ele para a acabar.

Este Mendes convence-me, o tipo é indiano mas isso não quer dizer nada, ás vezes até no melhor pano cai uma nódoa, agora que saiu a nódoa do presidente anterior, pode ser que o Mendes melhore a tasca, que bem precisa

domingo, 18 de janeiro de 2009

Vou no cavalo de papelão do carrocel

A nossa amiga Mac a doutora das hortaliças, como eu gosto de lhe chamar e ela não leva a mal, porque é uma senhora cheia ( aposto que até às orelhas) de classe, lançou lá no coiso dela, uma dúvida, que me faz esbracejar mentalmente para acompanhar.

Tentei ir ao cherne da questão, atirei-me aos lombinhos do animal e tentei segui-la. Diz ela que a vida é um cavalo sem freio nos dentes, a gente monta o bicho e o animal tanto espinoteia, como fica merda (ela é uma senhora, escreveu lerda) e não arranca do mesmo sítio.

A gente não manda no bicho, quer ela dizer, tanto faz fazer "tss, tss, tss", para ele andar, como "ai ó, ai ó" para ele parar, que o animal só anda quando quer e para quando lhe apetece.

Eu digo-lhe doutora Mac, antes fosse assim, que de cavalos sei eu. Lá na terra andava muito na égua da minha prima e com essa podia eu bem. Tinha uma varinha tirada dum caniço e quando queria que ela andasse dava com ela nas nalgas da bicha e ela andava e para parar puxáva-lhe a rédea e segredava-lhe ao ouvido, "aguenta-me ai os cavalos, ó minha vaca de lerda" e era certo e sabido que parava logo.

Voltando ao rabo do cherne, o que eu quero dizer é que montar o cavalar não é difícil, não é a isso que me apetecer comparar a minha vida. Comparo-a, é a montar o cavalo de papelão dum carrocel. A esse é que eu não posso mandar parar, ou avançar, é o homem do apito que está fora do carrocel que manda andar ou avançar e ando sempre às voltas, ás voltas a passar pelo mesmo sítio e sempre no mesmo local.

Ás vezes tenho vontade de me apiar, mas como dizem que quem se apia não volta a entrar, prefiro continuar, afinal pode ser que um dia a Hermínia queira embarcar comigo no cavalo de papelão ao meu lado, que continua livre e talvez a viagem melhore,

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Não sou grande espetador

Não sou grande espetador, porque também não tenho tempo, atendendo a que a minha vida é muito prenchida de manhã à noite. Levanto-me muito cedo, o meu trabalho é duro, como já relatei aqui algumas vezes e assim quando chego à noite estou demasiado cansado, para andar com aquilo na mão dum lado para o outro, razão porque deixo ser sempre a Hermínia a agarrar nele e o por onde quiser, não sou esquisito tanto me faz.

As vezes estou um bocado mais sonolento, mudo de posição, até ver que a Hermínia fica feliz e em estando ela eu fico logo mais animado, se eu um dia casar, há-de ser com ela digo-lhe ás vezes, mas disfarça sempre, que eu não confunda as coisas, o facto de ela me deixar ir lá a casa divertir-me, não quer dizer nada, eu bem sei que o coração dela está no talho e nos músculos do fadista que lá trabalha.

Volto sempre para cá um bocado murcho e abatido, sempre que vou a casa da Hermínia, por um lado venho um pouco mais leve do que quando para lá fui, por outro venho de lá gravido de esperança que a Hermínia um dia mude de viseiras e me escolha como seu par.

Bom mas é verdade embora não seja grande espetador, vale sempre a pena ir à da Hermínia, quanto mais não seja para ver os Olhos nos olhos





quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O dr.Policarpo saturou os monhés

A comodidade monhé, ficou afetada com as palavras do Cardeal dr. Policarpo, que avisou o mulherio português para não casar com os ditos monhés. Que isso era o mesmo que arranjar uma sarilhada dos diabos.

Isto para não falar, digo eu, do mal que faz à figadeira, as comidas dos gajos, que aquilo é tudo frituras, picantes e chamussas, até o diabo da manga,que devia ser fruta, o pessoal deles, come aquilo embrulhado numa espécie de rapé, que é picante como o coiso.


Como ele também não gosta dos tipos, que são abstémicos de consumir mulheres, os chamados homens não normalizados, vê-se logo que a ideia dele ao falar deles nesta temática, tinha o fito de dizer que se eles quisessem juntar os trapinhos com um monhé, já não fazia mal nenhum, era menos um católico abichanado e passava a ser mais um mariconço mussolino, como dizem os ingleses.

Tem outra coisa chata para as mulheres,que é a mania que os gajos têm de roubar os vestidos e os gorros às mulheres. sobretudo se forem brancos.

Está uma fulana para sair. Esteve a passar o vestido à noite com todo o cuidado a tirar os borbulhões ao gorro e vem o tipo de manhã e zás, enquanto ela está a aparar o bigode (toda a mulher mussolina tem que usar buço e sovaco) e a desenhar a pinta vermelha na testa,vem o tipo e leva-lhe o vestido pró trabalho.Tudo isto para a andar a roçar o coiso de trás todo o dia lá pelo mobiliário da loja.


Vá mulheres, façam o que o dr. Policarto diz, viva a morcela e o chouriço nacional, abaixo a chamussa.

Nada de sarilhadas nas vossa vidas, se tiverem que levar uns tabefes, que sejam cristãos.



terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O messias da escrita

A partir de agora, vou deixar de ser considerado um ignorante das letras, a toda a gente que me dizia que eu dava erros, por agressão nas canelas da gramática, passo a dizer que se lixaram bem lixados, vão ter que meter a vossa guitarra no saco.

Eu nunca dei erros de portugues, eu antecipava-me à história da cultura, devido ao fato de que já acabaram oficialmente as calinadas em portugues por causa do acordo da escrita dos países luso fonologos, eu cheguei antes do tempo como o outro, sou o Messias da escrita que veio anunciar a nova era.

Po causa dos engraçadinhos antiquados como este, que tem lá no coiso dele, uma coisa que chama caçadores de pérolas, onde se entretem a cultivar ostras, onde estão algumas peças de alguns cicistas em fuga ao pelotão dos normais, escrevendo à moderna, enquanto a velharia vai ficar agarrada ás velhas regras da escrita dos avós.

Vou é por um aviso à entrada aqui do coiso, por causa dos más linguas do costume, mas que não tem coragem de dizer ao Samagaio que ele não pontua


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Tin-tin é guei

Vem no jornal que o Tin-tin faz 80 anos amanhã, diga-se então que está muito bem conservado, com a sua poupinha de cabelo toda tesa. Outro dia vi uns bonecos animados dele e achei um bocado ridícula aquela coisa das calças chamadas à golfe.

Ouvi dizer hoje que ele era guei, que é como quem diz panasca, mas para pessoas com estudos, só com um canudo de doutor é que se pode ser isso.

Realmente que tem um cãozito daqueles, só pode ter o sexo invertido. Qualquer homem normalizado, com o sexo a direito teria um cão e um cão a sério, daqueles que cagam no asfalto e mordem nas pessoas, um pitt ou um laboreiro.

Acho piada é aqueles dois senhores, que repetem o que o outro diz e andam vestidos de igual. Fazem-me lembra o meu colega engenheiro Sócrates e outro amigo dele que também é ministro.



Pensando bem, também acho que há mais pessoas por aí que são parecidos com os bonecos lá do Tin-tin, como por exemplo o Dr.Manuel Alegre que me faz lembrar o capitão zangado que passa a vida bêbado.

E o professor das invenções, com pinta de maluco? Não desfazendo, também poderia anexar-se ao dr. Francisco Louçã, que se vê logo ser um grande doutor, que aparenta ter um ganda mona e quando fala deixa a duo lá de cima em braza.

Afinal temos que chegar ao sítio onde o ponto bate, que é como quem diz ao calcanhar da questão, das duas uma ou quem inventou o Tin-tin era bruxo ou nós portugueses estamos metidos numa banda animada muita maluca.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O discurso do rei dos tesos ao País

Portugueses e os outros

No início deste ano, quero em nome de todos nós portugueses com rendimentos abixados pela gosma dos patrões, directores, gestores, outros doutores e demais engenheiros, começar por vos dizer que estamos fartos de vocês todos.

Estamos fartos de viver a trabalhar para vocês encherem a mula. Se ao menos, se assistisse a obra bem feita, valeria a pena agarrar-vos na labita e agradecer-vos, mas não desfazendo, a gente olha è volta e repara que só fazem é merda. Se assim não fosse as pessoas aprendiam na escola, tratavam-se nos hospitais, teriam reformas que dessem para viver, mas como é tudo mau, concluo que realmente só fazem é merda.

A única coisa que presta são as estradas, ouvi dizer outro dia que são as melhores da Europa, mas como isso só interessa a vocês, que são os que têm dinheiro para viajar de carro, significa que o que é melhorzinho por cá, é somente aquilo que interessa à vossa comodidade.

Pelo vistos, a ideia mentém-se com os projectos do comboio rápido e do novo aeroporto, pois só interessam essas coisas a quem pode ir almoçar a Madrid, ou a viajar para o estrangeiro.

Eles vão-nos avisando, que este ano vais ser mau, mas mau para quem ? Para eles, os políticos ?Para os drs. Belmiro, Bernardo, Amorim ? Para os gajos do cacau ?

Está-me a parecer, que vai tocar ao pessoal do costume, os que trabalham e são mal pagos, que vão ter de trabalhar ainda mais por menos dinheiro, ou pelo mesmo dinheiro mas a valer menos.


Aos senhores drs Cavaco e Sócrates, vou-lhes dizer vão se catar, não digam que vai ser mau o ano de 2009, façam é o possível para que não seja, há pessoas que não aguentam mais, sobretudo os velhos