sexta-feira, 29 de maio de 2009

São coisas do forno íntimo

Fizemos 125 anos e foi um espetáculo aqui no jardim, até a bicharada estava feliz menos os elefantes, que tal como os adeptos do glorioso estão sempre de trombas.

Veio cá o dr. Cavaco da Silva com aquele pescoço de girafa inconfundível e sempre equipado de sorriso feito, que deve postiço como o cabelo da sr. Antunes da contabilidade, que anda sempre em pé na parte de trás do pescoço.


Tenho vindo aqui pouco, porque ando muito feliz com a minha Hermínia, por razões do forno íntimo, que me aquecem por dentro e em boa verdade até já nem me custa tanto levantar todos os dias ás 6 da manhã para ir trabalhar, porque saio já a pensar no regresso e na felicidade de voltar a beijar o meu amor.

Andamos muito chocados, com aquela coisa da menina que foi entregue à mãe na Rússia. Tanto que nos temos lembrado daquela imagem da D.Justiça de olhos vendados, porque dizem que é ceguinha , mas ainda ontem a Hermínia me disse que se calhar vendam-lhe os olhos, para que não se veja que anda a dormir

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Revisitando as ideias

Há pessoas que revisitam as ideias. Ouvi esta semana alguns lagartos, dizerem isto, a propósito do seu presidente girafa Franco, poder fazer o favor de voltar a ser presidente.

Eu como gosto de aprender devo dizer que gostei dessa do revisitar ideias, que em boa verdade, também só é possível, quando alguém tem alguma coisa que se veja, dentro da cabeça.

Hoje revisitei a ideia, que já me têm ocorrido noutras ocasiões, que é pensar o que poderia acontecer se tivessemos impulsos tipo gato. Por exemplo, se aquela mania dos gatos se roçarem nas pernas dos donos quando querem alguma coisa, também fosse dos humanos, agora neste tempo de eleições que vem aí, era vê-los a roçarem-se nas pernas dos chefes dos partidos, para arranjarem um lugarzinho nas listas.

Imagino o dr. Santana Lopes, que também já foi presidente lagarto, a roçar-se nas pernas da Drª Leite e a fazer ron-ron, para o lugarzinho na Camarata de Lisboa, ou o Melo no Portas por causa da Europa.


Isto já para não falar daquele outro hábito dos gatos de fazer buracos para tapar a merda que fazem.

Se assim fosse o meu colega engenheiro já tinha importado areia do deserto

domingo, 3 de maio de 2009

O padre jorge C****** está pilin up

Então não é que estive de férias , lá pró norte na aldeia da família da Hermínia ?

Cheguei á bocado e fui logo calhar no coiso do sr padre jorge C****** onde li a notícia que a vida dele está pilin up assim como que a escorregar para smashin, que o deixou throwin up.

O problema dele é o pilin, mas também lhe digo que não é só dele isto por aqui também não anda grande coisa.

Tenha paciência e resigne-se, mas olhe que tomara eu ter a sua profissão, porque nunca ficam desempregados. Ta bém que a caixa das esmolas ao domingo pode estar mais fraca, mas há sempre um batizado um casamento e sempre se vai cobrando alguma coisa.

Agora o seu chefe aquele tipo o Policas, que fuma que nem um cavalo e é lagarto, lembrou-se de anunciar que a igreja ia apoiar o meu colega Sócrates, no combate ao desemprego, arranjando uma tarefas nas paróquias.

Eu até acho bem, que a Igreja faça alguma coisa para ajudar os pobres, em vez de andarem a mamar deles, como sempre fizeram a até pode ser que o senhor padre ainda arranje, na volta um cursozinho de formação, para ganhar algum por fora, então mas ó senhor padre porque é que não experimenta trabalhar ?


Eu vou jantar e depois volto que eu tenho umas coisas para contar






terça-feira, 21 de abril de 2009

Desenrascanço


(cagadeira modelo pbl)

Parece que os toscos dos ingleses, cuja a língua é tão apreciada, pelos coisos distintos da malta inteligente e culta, afinal tem problemas.

Estava a ler o jornal lá na cantina do emprego, e dizia que eles não sabem dizer "desenrascar".


Dizem que o exemplo de desenrascanço é usar o cabide para apanhar as chaves do carro, que caíram na retrete, ou um bigode arranjado de emergência com pêlos públicos.

Embora eu não esteja a ver muito bem, para que é que serve, arranjar um bigode com pentelhos, supondo que se os segurasse-mos com cola-tudo, poderiam aguentar todo o dia, já percebo que tirar as chaves do carro da sanita com um cabide, pode ser mais necessário, ainda que se possa ter acabado de largar o sargentão na louça.

Essa do cabide pode não ser a melhor solução, porque as chaves podem escorregar e voltar a mergulhar mais fundo e se passam a goela da cagadeira está tudo estragado, adeus chaves.

O melhor processo é usar a luva de lavar a louça, enfiar a mão na javardisse e tirar as chaves, pronto, é mais seguro.

Estou a imaginar um diálogo pelo telefone, entre um casal de ingleses ou entre dois escritores de coisos vaidosos, o que vai dar ao mesmo.

-Ela-My dear I Dropped the keys down the toilet
-Ele-So what did you do?
-Ela- (atrapalhada por não saber dizer desenrasquei-me) I ... I..
-Ele-(ele mais atrapalhado ainda por não saber dizer não te desenrascaste ?) But ... but ...
-Ela- I put my hand in a bag
-Ele-Oh ! Oh! my dear what a sick
-Ela- I puted on a glove
-Ele-Then you.. you ... you (sem palavras por não saber desenrascaste-te )


(depois eu rectifico o diálogo, quando as minhas amigas o "desratizarem" )

terça-feira, 14 de abril de 2009

La propreté et la saleté

Disse a minha amiga Bli, para eu não dedicar tanto tempo à Herminia, porque as mulheres precisam de respirar, mas o que é que se há-de fazer, eu é que tenho problemas respiratórios, por causa dela. É que quando estou ao pé dela, ando nas nuvens e tenho o gás todo, quando estou longe, falta-me o ar.

Falando nela, aproveitei esta época pascoal e levei-a comigo ao Alentejo, para a apresentar à minha mãe. Até me pareceu que a velhota gostou dela, porque me disse "Ó filho e ela trata bem de ti ?". Eu acho que ela trata muito bem de mim, mas lá tive que dizer à velhota que ainda só somos namorados e que de qualquer maneira isto hoje já não é como no tempo dela, as mulheres não têm que tratar de nós.

Lá me confessou depois que a Hermínia, tem um ar muito asseado, que segundo a minha mãe, é um dos maiores elogios que ela pode fazer a alguma mulher, em especial se forem eventuais noras.

E nesse caso quanto à Hermínia, asseio nem se fala, calculem que até toma banho todos os dias, que não é preciso para nada, diga-se, mas o seu pescoço pode lamber-se e as orelhinhas também, porque sabem a alfazema e a jasmin. Nada que se pareça com algumas mulheres que lambi e que cheiravam a cebola e alho, isto para não falar do sovaco ou doutros locais mais íntimos, umbigo incluído.

Para falar em asseio ou na falta dele, a verdade é que até me zanguei com o Albertino, um colega meu lá de terra, que foi meu companheiro de escola primária e que quando fui ao café lá na aldeia, resolveu dizer "Então ó Álvaro andas a fazer uma porcarias com essa gaja que veio contigo ?"

Claro que eu não gostei, porque a Hermínia não é uma gaja, isto é, é gaja, mas é também a minha Hermínia, o meu amor.

Estranho é esta coisa das limpezas, na cabeça das pessoas, a minha mãe quer que ela seja asseada o Albertino desejou-me que ela fosse porca.

terça-feira, 7 de abril de 2009

C'est le temps de la fleur d'amour*

Agora é que eu estou mais liberto, sei que houve muita gente que pensou por aí que eu tinha fugido com a Bli, mas é mentira, foram as actividades culturais lá de Recreativo, com a noite de fados e o serão de poesia.

Lá a noite de fado popular, ainda esteve concorrido, muita gente presente e fadistas a fazerem bicha para cantar, quase que andavam ao estalo, por causa de quem tinha chegado primeiro, mas depois lá deu para todos, só podiam era cantar 2 fados cada um.

O serão de poesia é que foi pior, só apareceram 10 pessoas, contado com a família da D.Arminda que é professora primária e que ia recitar umas coisas, ora ela levou o marido, as 2 filhas e o genro, quase que podia fazer a récita lá em casa, que era quase o mesmo. Leu poemas muito lindos, dum tal dr. Boto ou Souto, que eram muito bons, do sr. Pessoa, aquela freguês do martinho da arcada e da menina Florbela que escreveu uma letra para o Represas cantar.

Disseram que era por causa da bola, jogava o Benfica e as pessoas não trocavam o glorioso pela cultura.

É o que eu digo, quando joga o Benfica para tudo, parei eu uns dias e a cultura no sábado.

Hoje fui jantar com a Hermínia, fomos fora, assim uma coisa mais íntima. Comi um peixinho grelado que foi o que ela pediu também, embora francamente tenha ficado com o olho na feijoada de chocos.

Estive quase para pedir mas lá pensei que não era romântico, estar a comer feijoada ao pé dela , para mais eu não resisto e gasto sempre duas ou três carcaças por causa do molho.

Ando muito feliz. aquela mulher é um encanto, gosto tanto dela que até nem resisti e qundo veio o menos branco das flores comprei-lhe 7, uma por cada dia da semana, de todas as semanas que eu quero passar com ela na minha vida inteira.

Ela ficou surpreendida drª Mac, pelo menos vi-lhe aquela coisa do brilhinho nos olhos, talvez tenha sido a princesa saphou que fez uma reza por mim, lá no bruxo que ela secretaria.

* Dá logo outro ar aqui ao coiso, mesmo que só diga asneiras, n est pas ?


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Être avec les anglais

Já está todo preenchido o programa das festas lá do Recreativo, que como tenho relatado, me tem dado também muito que fazer, mesmo lá com a folga da Hermínia por causa do Benfica, tem sido uma grande trabalheira.

Eu peguei nas palavras da Bli e disse-lhe que havia outras jogadas, mesmo com campo em más condições, podíamos jogar no pelado, acrescentei eu, já que a relva estava impraticável, mas ela disse que ainda agora tínhamos começado e que tínha que se fazer tudo com muita cautela, para não nos aleijarmos.

Não insisti, mas francamente fiquei com a ideia que ela ficou a pensar que eu estava a falar, num número arriscado, tipo fazer trapézio no candeeiro da sala, ou paraquedísmo do guarda fato.

Pois amanhã já lá vou jantar e tudo, depois se tivermos tempo havemos de falar nisso e já agora vou-lhe dizer que temos que nos esmerilar, porque vai de volta, ninguém nos considera, vou lhe dizer, que quando isso voltar a acontecer para dizer que "être avec les anglais", em vez dessa coisa lá do estar com o Benfica.

Falando em paraquedas, estou chateado aqui com o meu corretor ortopédico, que eu pedi me pusessem aqui no computador, que eu pensava, percebia alguma coisa de português moderno e afinal está todo baralhado, se eu escrever ator como deve ser, o gajo mete aquela linha vermelha por baixo da palavra, se eu escrever actor à moda antiga diz que está bem e não dá erro.

Não há dúvida que a única coisa boa que há em vermelho é o Benfica, o resto é só proibições e impedimentos

Como é que fazem as minhas amigas doutoras, continuam a escrever com erros ?