terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O dr.Cohen no jazz com a miúda Beat

Uma colega minha jardineira, mas muito mais instruída do que eu, o que vos garanto não é nada difícil, a culpa não é minha é do sistema, mas realmente o meu curso de quase engenheiro, lá na quase faculdade de Serpa tem algumas diferenças,( aprendi hoje na TV que é melhor dizer diferenças que handicap), e nas línguas é uma delas. Para falar com os animais não é preciso saber línguas estrangeiras, de modo que me fico pela de vaca

Dizia eu que uma colega minha, off-jardim, num comentário mandou lá esta prosa, que um tal Dr Cohen poemou, sugestionando-me a leitura, que dizia assim em inglês e tudo

The Beat scene was beautiful. It was live jazz and we were just dancing our hearts out for
hours on end, happy on very little. I mean we were living, most of us, on a shoestring. Yet, there
was always so much to go around, if you know what I mean. You know, there was so much energy
and sharing and inspiration and pure moments and quality times together on very little or no
money.

Como não sou de me enrascar, pus a prosa na máquina automática de traduzir e saiu o seguinte chouriço

O Beat cena era linda. Foi jazz ao vivo, e nós estávamos apenas dançar nossos corações para fora horas a fio, em muito pouco feliz.
Quero dizer que estávamos vivendo, a maioria de nós, por um cordão de sapatos. No entanto, há sempre foi tanta que ir por aí, se você sabe o que quero dizer.
Sabe, houve tanta energia e de partilha e de pura inspiração e momentos de qualidade e em muito pouco tempo juntos ou não dinheiro.

Ora bem, o que é que a Dr Cohen queria dizer (diz a minha colega que ele se inspirou numa entrevista dada por uma senhora do Sporting, uma tal Drª Verdal).

era que a a miúda Beat era linda, estavam a dançar, mas ela não estava a dar (pouco feliz). Depois de ter tirado os sapatos que estavam apertados, desapertou-se-lhe a língua, soltou a energia toda e foi uma festa até haver dinheiro.

É isso que eu digo cara colega, é tudo muito bonito, um fim de semana, dois, pode se ir até à praia um dia, umas sandochas no outro, uma caracolada ao fim da tarde, essas coisas que caiem bem e puxam ao romantismo e ao resto da couve (é uma piada drª. Mac) mas depois como é ?

Aí o Dr.Cohen tirou os sapatos do aperto e tudo bem na maior, mas e como é quando se têm os sapatos e tudo o resto do corpo e da vida apertados, o amor abana, não abana ?

Desde miúdo que ouço dizer, casa onde não há pão, nem o jazz com a miúda Beat se safa.

15 comentários:

teresa g. disse...

OK Álvaro, apetecia-me bater-lhe mais um bocadinho, mas hoje é dia de pica-boi, e não há tempo para isso. Olhe, fique-se com a sua, que eu fico com a minha, fazer o quê?

Obrigada pela sugestão do curso, vou pensar nisso, a ver se com canudo me safo.

Blimunda disse...

Jardineira, não leves este Engenheiro à letra. O homem fala por metáforas. O que ele está é farto deles e delas, mas não é de nós. Nós somos terra, húmus como ele e desses ele até gosta. A poesia está na Laurinda e nos seus pelos púbicos. Púbicos e públicos, qu'aquilo lá no jardim é de e para toda a gente. Não há cá privadices pa ninguém!

hiessico??? Porra!!!!

Álvaro disse...

A Drª Bli é que me topa bem, somos todos pela terra e pela bicharada.

Adoro as minhas doutoras, passo a vida a ir ao dicionário por causa delas, mas tenho aprendido muito

Que raio será o dia do pica-boi ? tourada ? a minha colega jardineira não tem perfil para gostar disso. deve ser tipo ai ai coitadinhos dos bichos.

Mas quando quiser bata à vontade que eu sou rijo

mac disse...

Eu detesto caracóis! Quer dizer, quando me aparecem lá pela Couve e pela goibeira, pego neles delicadamente e atiro-os para o jardim público.
Se é público é também deles, mas o meu é privado e eu detesto caracóis.
Acho que o dia do pica-boi é aqueles dias todos em que nós, tipo bois, somos picados para trabalhar...
Acertei, Jardineira?

saphou disse...

Aprenda castelhano Álvaro, dá jeito com os touros.
The Beat escena era hermosa. Se jazz en vivo y baile son sólo nuestros corazones para
horas del final, feliz de muy poco. Me refiero a que estaban viviendo, la mayoría de nosotros, con un presupuesto muy reducido. Sin embargo,
siempre fue mucho para ir por ahí, si sabes a qué me refiero. Sabes, hubo tanta energía
y el intercambio y la inspiración y momentos de pura y la calidad veces juntos en muy poca o ninguna
dinero.

teresa g. disse...

Es verdad Mac, não fora isso e um pc com humores instáveis e provavelmente teria massacrado o Álvaro com mais algumas das minhas teorias. Paciência, fica para a próxima.

Blimunda, eu ando sempre por fora, não faço ideia quem é a Laurinda nem onde fica esse jardim… um dia destes tens que me explicar :)

Álvaro disse...

Minha cara colega jardineira aprendizA

Fico cheio de curiosidade pelo massacre

Olhe que como diriam na Noruega

For at kjærlighet er vakker og dyp, noe som det er bygget på fundamentet av formue, fordi
det er elendighet på den lille diskusjon i favør av flyt av vakre ting

A Laurinda é minha saguim favorita lá no Jardim onde trabalho

teresa g. disse...

Boa, isso foi vingança em grande estilo, a lesma do meu pc não conseguiu traduzir.

(Bolas, não me diga que ando a escrever mal o nome há três anos e ninguém me tinha avisado...)

mac disse...

Ó Saphou anda a perseguir-me com castelhanos? Eu preciso absolutamente de 6 meses de férias espanholas!

Jardineira, não saber o que é o jardim dos pelos púbicos da Laurinda é uma grande lacuna na sua educação. pergunte á Blimunda, pfv. É importante.

teresa g. disse...

Ai, ai Mac, eu fico completamente perdida no meio da vossa linguagem poetico-subjectivo-metafórico-simbolica, whatever.

Ou seja continuo sem perceber nada, um desenho por favor!

teresa g. disse...

Se calhar é melhor não...

teresa g. disse...

OK, esqueçam, li por ali uns ls a mais. Não é só o pc que anda lento, e isto já não são horas de andar por aqui para quem tem que picar os bois amanhã.

mac disse...

Bom, eu explico sem desenho: o jardim dos pelos pubicos da Laurinda é o local onde o Álvaro, quando olha para a saguim a quem tem de catar os piolhos e verificar as cáries, vê anéis cósmicos.
Uma ternura, não acha?

teresa g. disse...

Uma ternura Mac. Só agora é que percebi que para entender a história toda tenho que ler estes posts todos por aí abaixo, a uma velocidade moderada que não facilite a confusão de jardins públicos com pelos púbicos.

Fica prometido para quando o tempo for um bocadinho mais folgado, assim como o responder aos amigos noruegueses do Álvaro.

mac disse...

Jardneira não há pressa nenhuma. E se faltar a pachorra ou o tempo, também ninguém leva realmente a mal...

Álvaro, seducles? O seu porteiro não anda bem.