quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Segredos da vida animal

Aí num coiso que eu visito, levantaram-me algum restolho, por ignorância pura da vida animal, é a lei dos anteparos, há quem veja sempre pró mesmo lado, são doutores daquilo que aprenderam, mas vai-se a ver e quando se fala da natureza pura e selvagem, nickles, não sabem nada.

Põe-se me a perguntar se o assistente engenheiro ao acasalamento dos elefantes, não perturba o acto, não entendem o nosso papel e julgam que as elefantas, têm truques como as mulheres deles.

Já expliquei, que os elefantes não são rebaldeiros, estão é habituados à nossa presença e á utilidade da nossa ajuda. Não se trata de maionese a 3, mas a presença do técnico acasalador é importante.

O meu colega Marques das girafas (apareceu há dias na TV), terá a sua técnica, mas com os elefantes é assim, o assistente está ao lado do casal, num escadote, com um balde com óleo de palma e um varapau, Quando o elefante introduz o dele na elefanta, a gente, estica o varapau molhado em óleo de palma e esfrega-o no lombo do sexo do bicho, para ajudar a escorregar melhor.

Pergunta-se porquê, é que no Veráo o coiso deles seca e como estão em cativeiro, os preliminares são mais difíceis ( a elefanta está um bocado insonsa) por causa do espaço, então amanteigando o objecto, escorrega melhor na fêmea e o acto é mais Ok.

A pergunta que me colocam muito, é o que fazer quando as elefantas estão de trombas e não querem coisar. Lá está o desconhecimento da vida animal, é que as elefantas comportam-se sempre bem, desde que estejam com o fluído linfático em época (tipo cio mas para elefantas). Nunca têm têm dores de cabeça, nem estresso do dia de trabalho, de forma que levantam sempre o rabinho.

Além disso para elas macho é macho, tanto faz ser eu como o dr. Brad da menina Angelina, lá do cinema, (salvo seja claro), cheira a macho serve.

Era tão bom que fosse assim connosco, talvez a Hermínia olhasse menos para as diferença que há entre mim e o Freitas do talho, que anda nos halteres e canta o fado lá na sociedade.


Fica assim e até pró ano que seja bom e não esqueçam, usem muito o óleo de palma, aquilo é bom.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Agora o que interessa é o James Tobin

Eu não vi mas contaram-me que o meu colega Marques, o engenheiro das girafas, apareceu hoje na televisão a ser entrevistado.

Não vi, porque como estava de folga, fui às compras ao Paga-pouco e não sabia que iam lá ao jardim. Aproveito já para dizer isto, para não me confundir, com a pandilhas dos macacões que são muito finos para ver Televisão, que isso é uma coisa para o zé do povo ver, eles os macacões inteligentes, não vêm nada, passam a vida a estudar e a pensar, como é que nos hão-de educar.

Sabem tudo, estão a par das notícias todas, mas não vêem nada, alguém lhes conta.

Voltando ao Marques, ainda bem que apareceu, para que as pessoas saibam que nós existimos e que somos precisos, para que o jardim ande em condições.

É que agora ando mais entusiasmado com o James Tobin, por causa da "taxa tobin" sobre movimentações financeiras internacionais.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Dar um beijo à velha mãe

Pois é verdade já cá estou outra vez. Fui passar o Natal a Serpa, ver a velhota e os irmãos e dar um abraço ao chaparral dos amigos. A ceia à nossa maneira com o bacalhau e uma perdizes de escabeche que nos deu o Joaquim Cara d Anjo, que é caçador e amigo lá de casa.

O meu irmão Manel, que é doutorado em enfermagem auxiliar no Hospital de S.José , e que tem a alcunha do forreta, desta vez ofereceu à nossa velhota, um tanque novo de lavar a roupa.

Ficámos todos admirados, a pensar que lho tinham oferecido, ou saído nalguma rifa, que o Manel não é dado a grandes despesas e o tanque novo ainda é carote. Ele diz que não, que lhe custou um dinheirão e os olhos da cara.

A minha mãe, é simpática e muito nossa amiga, disse que tinha gostado muito da prenda, que lhe dava muito jeito.

Eu fiquei a pensar, que tinha sido melhor o Manel, em vez do tanque, talvez pudesse ter gasto o dinheiro numa coisa menos útil, mas mais bonita e pessoal, como um creme prós pelos do bigodito que ela vai tendo, ou assim qualquer coisa que fosse mesmo para ela.

Afinal, acho que dar ás mães, coisas para elas trabalharem mais, embora melhor não está bem, não se podendo gastar talvez seja melhor, dar-lhes um simples beijo, elas gostam.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Prenda de Natal da Hermínia

Quando fui aos anos da Hermínia, a porteira minha amiga, que falei ontem, comer um bacalhau com grão o vinho de cartão não sei quê da terra e um bolinho rei da época, foi uma grande farra, dançamos um bocado, contámos uma anedotas e fizemos uns planos.

Até veio a talhe da foice, falarmos do Natal, das coisas que gostaríamos de ter e até daquelas que nunca teremos.

A páginas tantas a Hermínia disse, que o que mais gostava de ter este Natal era uma daquelas coisas que vibram, para levar para a cama, quando se vai deitar. Foi um momento engraçado, porque ninguém esperava uma coisa daquelas. Muito embora na metade dos trinta anos e ainda solteira, foi uma revelação surprendente, de tal modo que, como eu sou o único solteiro do grupo, começaram todos a apontar para mim, como o principal candidato a satisfazer o desejo natalício da Hermínia.

O meu amigo Relvas, indicou-me um sítio para adquirir o produto pretendido e lá fui eu, Mostraram-me umas coisas que eu nem sabia que existiam, tinham lá um conjunto que dava para bombear o pirilau de borracha, para ficar à medida e uma cuecas que se derretiam quando ficassem húmidas, não sei se me entendem e outras para comer que custavam 10 € que sabiam a chocolate.

Embora não as tenha comprado, tive uma ideia prática para futuro, quando estiver no turno das 4 da tarde, visto as cuecas de manhã e quando chegar lá pelas 9/10 horas da noite, quando me dá sempre fome, como as cuecas, um galãozinho e estou despachado, eu até gosto de chocolate, pelo menos evito levar a lancheira lá para o Jardim.

Bom o bicharoco esquisito custava 40 €, fora as pilhas, de modo que resolvi o problema da prenda de Natal da Hermínia doutra maneira e mais em conta, fui à loja do chinês, comprei um relógio despertador por 5 €, daqueles que vibram e dá para por na mesa de cabeceira, quando ela for para a cama e lembrar à Herminia que se for preciso dar-lhe corda é só telefonar que eu apareço.

Além disso, fiquei a pensar, se essa coisa de oferecer pirilaus que abanam e cuecas para comer no dia do nascimento do menino Jesus, não será pecado.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Ser pobre também tem vantagens

Dizem que o sr. belmiro da mercearia, o sr berardo dos vinhos e das pinturas, mais o dr. balsemão jornaleiro, estão mais pobres e se isso for verdade, é caso para dizer que os ricos também choram, coitados.

Coitadinhos deles, porque temos que perceber uma coisa que é bem verdade. Se eu apanho frio, e chuva quando vou trabalhar e tenho que me levantar ás 7 da manhã, fazer vigílias nocturnas aparar os pelos públicos da Laurinda, apanhar a caca do Adriano e meter o termómetro no anel anual da Xaxa, para ver se tem febre, nada disso faz mal, dizem que estou habituado, faz parte da vida, porque ao sr. belmiro merceeiro, fazem falta os milhões e custa mais quem tem muito passar a ter menos.

Ser pobre é hábito não faz mal, passar a ser menos rico é que é grave.

Os ricos habituam-se a certos luxos. Na terra deles, não se bebe tinto marca cartão, nem papel higiénico do Lidl, daquele que fura o dedo.

Isto para dizer que hoje estou um bocado cansado, deitei-me tarde, fui aos anos da minha vizinha porteira, que fez uma festinha para os amigos, alguns lá do clube. Cheguei à conclusão, que afinal mesmo com a vida a piorar e a tornar-se mais difícil, sempre vamos arranjando forma de nos encontrar e sermos amigos.

É caso para pensar que a pobreza é mais adaptável.

É a nossa vantagem sobre os ricos, porque não acredito, que sem dinheiro continuem a ser amigos. Ou fazem festas nos palacetes ou não tem capacidade para beber vinho de cartão, celebrando o prazer de estarem junto dos amigos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Estou farto das francelhas muito sinceras

Tenho uma vizinha que é um espanto, nem digo o nome dela, porque é muito conhecida aqui no Barreiro e eu não quero ser apontado como andar a falar pelas costas.

Vou chamar-lhe a D.Franca e não é por acaso.

É que aqui o meu coiso, chama-se estou farto deles e com excepção do Dr. Abrupto e da sua sacola de bajuladores, que acham muito fino, indica-lo nas suas preferência para atirar ao fino, como se estivessem muito interessados no Dulcissime vanus Homems ou noutras palermices que o senhor acha por bem coisar.

A bem dizer eu ainda não desenvolvi o meu desabafo dos macacões e das suas fêmeas, que realmente me chateiam.

Pois a D.Franca é uma delas, um exemplar pouco raro, para mal dos meus pecadilhos.

Faz parte do grupo dos francos, dos directos, aquela gente muito "sincera", que normalmente diz assim de si própria " eu cá sou muito franca, sou muito directa, digo logo o que penso na cara das pessoas".

Se fosse só isso eu até achava bem, mas é que não é. O que acontece, é que dizem isto para justificar o facto de serem mal educadas à vara larga, confundem frontalidade com má educação.

Além disso, são normalmente mentirosas essas pessoas, porque a frontalidade que apregoam, esquecem quando alguém as frontaliza.

Vêm a propósito o facto da D.Franca se ter zangado comigo outro dia quando com toda a frontalidade e sinceridade, lhe disse " A D.Franca fala tanto que ás vezes é mal educada para as pessoas"

Então não é que a francelha, se esqueceu que era frontal e directa ?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dr.Abrupto I'm sick of you

Não estão enganados, esta coiso não é o do Dr.Abrupto, embora aqui se respeite mais quem não sabe inglês e copianço por copianço, sempre se põe uma coisa dum português, para ser lida num coiso, que é dum português e alentejano baixo.





















0001-Sonho de menino

Lembro-me de uma aldeia perdida na beira,
a terra que me viu nascer
Lembro-me de um menino que andava sozinho,
sonhava vir um dia a ser
Sonhava ser cantor de cantigas de amor
Com a força de Deus venceu
Dessa pequena aldeia o menino era eu


E hoje a cantar
Em cada canção trago esse lugar no meu coração
Criança que fui e homem que sou, e nada mudou
E hoje a cantar não posso esquecer
aquele lugar que me viu nascer
Tão bom recordar aquele cantinho
e os sonhos de menino

Tenho a vida que eu quis
Nem sempre feliz mas é a vida que eu escolhi
Infeliz no amor, mas no fundo cantor
A vida deu-me o que eu pedi
Se eu pudesse a voltar de novo a sonhar,
faria o mesmo podem crer
E aquele menino eu voltaria a ser


(Tony Carreira)

Para morrer velho é preciso ser feliz, fichem isto

Hoje vinha no barco para casa, onde para me distrair e passar o tempo, aproveito para pensar. Vinha a magicar naquele senhor Oliveira filmotecário, que fez 100 anos e lembrei-me das tartarugas lá do jardim, pois acho que não temos lá nenhuma mais velha que o sr. Oliveira. o que aliás não admira, já que o próprio jardim nas Laranjeiras só tem mais 3 anos que ele.

As tartarugas são como ele e as pilhas Telecel, duram e duram, mas quando são pequenas precisam de um território demarcado e ao abrigo de correntes de ar, senão vão se embora. O sr. Manuel Oliveira também deve ter tido uma infância igual, sem correntes de ar.

Mas o que me preocupa hoje é a Xaxa a camelo, que está constipada e os bichos são muito sensíveis ao frio especialmente os camelos como nós que andam por ai a picar o boi (como diz a princesa saphou), sem sobretudo.

A Xaxa é praticamente minha filha sem ofensa para a Paty e para o Heitor, mas fui eu e o Veríssimo que a aparámos quando nasceu, vai para 10 anos. Ainda hoje lhe estive a limpar as patas e ela a ruminar, sem dizer nada, mas babava-se tanto que eu vi logo que estava feliz.

É isso mesmo, afinal, tal qual o sr. Oliveira, as tartarugas ou os camelos como nós e a Xaxa, o que precisamos é ser felizes, talvez seja a melhor maneira de vir a ser muito velho, fichemos este pensamento

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O dr.Cohen no jazz com a miúda Beat

Uma colega minha jardineira, mas muito mais instruída do que eu, o que vos garanto não é nada difícil, a culpa não é minha é do sistema, mas realmente o meu curso de quase engenheiro, lá na quase faculdade de Serpa tem algumas diferenças,( aprendi hoje na TV que é melhor dizer diferenças que handicap), e nas línguas é uma delas. Para falar com os animais não é preciso saber línguas estrangeiras, de modo que me fico pela de vaca

Dizia eu que uma colega minha, off-jardim, num comentário mandou lá esta prosa, que um tal Dr Cohen poemou, sugestionando-me a leitura, que dizia assim em inglês e tudo

The Beat scene was beautiful. It was live jazz and we were just dancing our hearts out for
hours on end, happy on very little. I mean we were living, most of us, on a shoestring. Yet, there
was always so much to go around, if you know what I mean. You know, there was so much energy
and sharing and inspiration and pure moments and quality times together on very little or no
money.

Como não sou de me enrascar, pus a prosa na máquina automática de traduzir e saiu o seguinte chouriço

O Beat cena era linda. Foi jazz ao vivo, e nós estávamos apenas dançar nossos corações para fora horas a fio, em muito pouco feliz.
Quero dizer que estávamos vivendo, a maioria de nós, por um cordão de sapatos. No entanto, há sempre foi tanta que ir por aí, se você sabe o que quero dizer.
Sabe, houve tanta energia e de partilha e de pura inspiração e momentos de qualidade e em muito pouco tempo juntos ou não dinheiro.

Ora bem, o que é que a Dr Cohen queria dizer (diz a minha colega que ele se inspirou numa entrevista dada por uma senhora do Sporting, uma tal Drª Verdal).

era que a a miúda Beat era linda, estavam a dançar, mas ela não estava a dar (pouco feliz). Depois de ter tirado os sapatos que estavam apertados, desapertou-se-lhe a língua, soltou a energia toda e foi uma festa até haver dinheiro.

É isso que eu digo cara colega, é tudo muito bonito, um fim de semana, dois, pode se ir até à praia um dia, umas sandochas no outro, uma caracolada ao fim da tarde, essas coisas que caiem bem e puxam ao romantismo e ao resto da couve (é uma piada drª. Mac) mas depois como é ?

Aí o Dr.Cohen tirou os sapatos do aperto e tudo bem na maior, mas e como é quando se têm os sapatos e tudo o resto do corpo e da vida apertados, o amor abana, não abana ?

Desde miúdo que ouço dizer, casa onde não há pão, nem o jazz com a miúda Beat se safa.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Coisas que são certinhas como a noite

Talvez por já estarem as ruas iluminadas, a verdade é que sonhei que era o Menino Jesus feito criança e acabado de nascer.

O importante não é isso, mas o facto de ter nascido num presépio de verdade, onde eu estava nas palhas deitado. Era de noite e ouvia-se aquela serenata linda do Dr. Iglésias.

Havia uma estrela que deitava muita luz e a meu lado em pé, com cara de sabichão o Mestre, sim Mestre Funes feito D.José. A minha mãe, olhava-me e sorria, com olhar de vaca terna e sorriso maroto, mas a luz era tanta que consegui ler na perfeição, num choupo de madeira estava escrito, Saphou, afinal eu tinha sido parido, pela minha princesa, ainda virgem segundo dizem.

Deu para ver, ajoelhado à distância o privada sanitária ajoelhado mais o seu porco sebento mas de barrete enfiado. Andava assim desde a última colheita do vinho doce, coitado, triste mas não quis faltar.

Assim como não faltou a Drª Mac e o seu molhinho de hortaliças e um grande hélas para mim, cada um dá o que pode e a mais não é obrigado.

O Dr. Jorge anda em exames lá no seminário e faltou assim como a Drª Alferes que devia estar de serviço, e Drª Blimunda que se perdeu lá pelo rio quadrado.

O Dr.Fedor ia botar discurso de rei, comprido e chato, para ninguém perceber e tomá-lo por bom, acabando com 3 poemas em alemão, para dar classe.

O Dr.Espírito Santo, abandonara por momentos o sexo indiano platónico, que durava há 2 dias e trouxe-me o ouro devidamente abalizado pelo governo, que depositou junto dos meus off-pézinhos.

Não consegui ver o rei Obama menos branco, parece que os outros o mandaram comprar tabaco à tasca do Adérito e estava atrasado

Um bafo quente aquecia-me o pescoço, sentia-o dum ruminante experiente, habituado a muitos papos e muita conversa profissional, sempre bom para embalar bébés, mesmo a mim filho do senhor Deus. Era um sopro Abrupto, como que a fazer-se boi forte ao lado da sua dama , que ruminava em silêncio, sempre sem mugir nada.

A Drª. Odete esvoaçava de braços abertos percorrendo todo o cenário, de asas bem alinhadas e túnica vermelha, chamava pela Luisa e não sei quê da calçada, confesso que achei um bocadinho deslocado. Já agora tinha preferido o "Ser benfiquista".

Lembro-me perfeitamente era um presépio sem burros, julgo por terem subscrito o programa das novas oportunidades.

De repente acordei, havia um camelo que queria entrar no meu sonho, mas como não cabia, por causa da bossa, estremunhei-me e zás, acordei.

Foi duro nesse dia, apanhar o barco para o Barreiro. Eu que estive quase a ser filho de Deus, com o Mestre e os outros doutores todos em adoração, afinal tinha que apanhar como todos os dias o barco do Barreiro e ir tosquiar os pelos púlpitos da Laurinda saguim.

Como diria a Drª Mac quando está com a metafísica em baixo, ele há coisas que são certinhas como a noite

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A gabardina vermelha da Drª Odete

Estava a ler o Correio no café, é o único que se pode ler à borla em qualquer café, a pensar na vida e na gabardina vermelha da Drª. Odete,que neste tempo de chuva, vem sempre à ideia porque aqueles senhores que passam pelas poças de chuva junto às paragens dos autocarros para molhar a pelintragem, normalmente não gostam da Drª Odete Santos, aquela senhora que também é actriz, recita poesia e zanga-se quando falam do Dr. Salazar.

Estava a ler a notícia, que aquele companheiro do glorioso, que é presidente de Sintra, vai vender um terreno à Dona da TVI, (que não usa gabardina vermelha como a Drª Odete), por 1000 €, uma beixeza bestial no preço, segundo dizem.

O companheiro Seara diz que só se pode vender depois de se avançar com o PIN que ele diz ser o Plano de Interesse Nacional.

(Se calhar a Drª Odete e eu pensamos que o que tem de avançar é o PIS o Plano de Interesse do Seara.)

Mas como o terreno é REN (Reserva Ecológica Nacional) diz o Drº Seara, tem que se avançar com o referido PIN, que pode ser PIS dizemos nós.

Tenho a impressão que o Dr. Seara, que é do glorioso Benfica, é capaz de não gostar do equipamento vermelho para a chuva da Drª. Odete e gosta de passar com o carro por cima das poças da chuva.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Eu sou bufo e faço trabalho sujo

Já toda a gente sabe que eu acho que se os meus macacos cá do jardim, soubessem ler até podiam parecer uns doutores.

Se a minha querida Laurinda ou o gorila Adriano, tivessem as aderido ao programa das novas oportunidade que o Prof.Dr.Engenheiro Primeiro Ministro José Sócrates, ou o engº Pinto de Sousa,( como lhe chamam os oposicionistas invejosos por não estarem no lugar dele) inventou para não seremos um país de burros, também eles podiam parecer cultos, como faz a maioria do pessoal, basta ir à net, consultar, fazer uma posta copiando para os respectivos coisos, o que lá vem e prontos, aí está, é tudo malta culta.

Eu assumo, mas o que eu quero hoje é fazer de bufo, eu sou um bufo indecente e lambe-botas do meu Mestre, porque reconheço que ele é culto, e ponho tudo no fogo, em como ele não é desses que vai à net copiar, as postas culturais que brotam lá no memorioso.

Irrita-me que ponham em causa as preferências do Mestre, se ele diz que é bom é porque é mesmo e apanhei aí este gajo a dizer isto.

Mestre, o gajo diz isto

E já que falamos de nevoeiros, seria interessante que alguém se atravesse a mostrar quanto nevoeiro há nos trabalhos de Pessoa e Jorge Luís Borges, para só citar esses.

Então não é que o gajo tem a distinta lata de de vir dizer que o nosso zarepa escreve no nevoeiro, mas que merda é esta ? e depois Mestre, desafia-o a atravessar-se , vamos a ele ?

E depois vai-se ao piela do Pessoa e trata-o como se ele fosse igual aquela senhora que copia os textos, a malfeitona que não sabe dançar, que foi casada com o Dr. que era da Expo, o Dr.Ferreira.

Diz o gajo com toda a lata

Agora o seu a seu dono: aquela frase de Pessoa tantas vezes citada, “a minha pátria é a língua portuguesa” não é do nosso poeta, mas de Walter Benjamin, que muita antes dele escreveu: “A minha pátria não é a Alemanha, mas a língua alemã”.

O que é que se faz a um gajo destes ?